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Vale acordo íntimo de Fernanda Paes Leme e Paulo Vilhena? Sexóloga opina: ‘Precisa estar presente’

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Em conversa com a CARAS Brasil, a especialista Bárbara Bastos explica cuidados e os impactos na decisão de Fernanda Paes Leme e Paulo Vilhena

Fernanda Paes Leme surpreendeu ao revelar que planejou perder a virgindade com Paulo Vilhena, ator com quem viveu um romance após se conhecerem nos bastidores da série Sandy & Júnior. A apresentadora contou que avisou ao então namorado que esse momento aconteceria, algo que ainda desperta curiosidade do público.

Mas será que esse tipo de “acordo” é saudável e comum? Para responder, a CARAS Brasil conversou com a sexóloga Bárbara Bastos, que trouxe uma análise aprofundada sobre o tema.

Cuidados essenciais na primeira relação sexual

Segundo a especialista, a proteção deve ser prioridade: “Bom, com certeza, o uso da camisinha — sem dúvida nenhuma — é muito, muito importante. É essencial. É 100% certo que precisa usar camisinha nesse momento. No início da vida sexual, isso é fundamental, porque a camisinha é o único método contraceptivo que também protege contra doenças, além de ser um dos mais seguros em relação à gravidez”, explica Bárbara.

Ela ainda reforça que associar métodos pode trazer mais tranquilidade: “É muito interessante quando a pessoa consegue associar o uso da camisinha a outro método, como o anticoncepcional, por exemplo — isso dá ainda mais segurança.”

Outro ponto fundamental, segundo a sexóloga, é o acompanhamento médico: “Se a pessoa se organizou, combinou com antecedência e sabe que esse momento vai acontecer, marcar uma consulta com uma ginecologista de confiança é fundamental. Isso porque a médica vai poder dar orientações corretas e adequadas para quem está iniciando a vida sexual.”

Além da saúde física, o diálogo também é indispensável: “Também é essencial conversar antes e durante a relação: entender o que a pessoa sente, o que a deixa confortável ou não. E, claro, se ela quiser parar, isso deve ser respeitado. Já que essa porta foi aberta de forma saudável e segura, é importante manter esse diálogo — tanto antes quanto durante — para que essa experiência seja positiva.”

Falar sobre a primeira vez ajuda a quebrar tabus?

A revelação de Fernanda Paes Leme reacendeu debates sobre o impacto de falar abertamente sobre a primeira vez. Para Bárbara, no entanto, esse tipo de relato nem sempre tem efeito educativo.

Leia também: Sexóloga sobre acordo de Fernanda Paes Leme com Paulo Vilhena: ‘Tem um peso significativo’

“Não necessariamente falar abertamente sobre a sua primeira vez, anos depois, ajuda a normalizar ou diminuir os tabus. Eu acredito que, nesse caso específico, eles acabaram comentando sobre o assunto porque surgiu a oportunidade — é um podcast, onde os temas vão surgindo naturalmente.”

Ela completa: “Só faz sentido quando a pessoa está realmente buscando um tratamento, um acompanhamento na área da sexualidade. Às vezes eu pergunto para a paciente como foi a primeira vez dela — dependendo da situação e do contexto —, porque isso pode ajudar a entender alguns bloqueios e desatar os ‘nós’ que ela carrega, seja no coração, seja na mente. Mas, naquele contexto mais informal, como foi no podcast, não vejo como algo que realmente contribua nesse sentido. Foi mais um bate-papo descontraído.”

Apesar disso, a especialista reforça que a comunicação é indispensável para experiências positivas: “A comunicação é essencial desde o primeiro momento em que o casal decide, com antecedência, que vai iniciar a vida sexual. Como eu falei antes, é muito legal quando esse combinado acontece — e mais ainda quando ele continua. A comunicação precisa estar presente antes da relação, durante, e até depois.

Existe idade certa para a primeira vez?

Um dos maiores questionamentos é se há uma idade ideal para o início da vida sexual. A resposta da especialista é clara: “Não existe uma idade certa — isso não está em nenhum livro. Não existe uma regra sobre qual seria a idade ideal para a pessoa ter a primeira relação sexual.”

No entanto, Bárbara alerta para os riscos de começar cedo demais: “Dependendo da fase da adolescência, muitos ainda são muito novos, muito jovens, e não têm discernimento suficiente para fazer boas escolhas — seja na hora de escolher a parceria, seja para reconhecer e respeitar seus próprios limites, o próprio corpo e o corpo do outro. Por isso, eu acho muito perigoso.”

Segundo ela, a educação sexual é a principal ferramenta para preparar os jovens: “Educação sexual é falar sobre limites, sobre respeito, sobre entender o seu corpo, conhecer as partes do corpo. E, quando esse momento chegar, tudo isso já será algo mais natural. A conversa não será cercada de vergonha ou medo. E você vai conseguir orientar melhor o seu filho ou filha, sem aquele peso.”

A especialista conclui: “Precisa ser uma escolha consciente, baseada no que você quer, no que você sente. Se você se sente seguro, confortável com aquela pessoa, naquele momento, tudo bem. Mas é importante entender que essa decisão vai impactar a sua vida sexual dali pra frente, sim.”

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