Celebridade
‘Continua ao longo do tempo’

A especialista Denize Peruzzo explica à CARAS Brasil sobre o caso polêmico envolvendo o ator Guilherme Leicam e como situação pode não ter volta
O ator Guilherme Leicam voltou a ser assunto nas redes sociais depois de receber críticas sobre sua aparência. Internautas apontaram mudanças no rosto do artista, que revelou ter feito uma harmonização facial há quatro anos.
Para entender o caso, CARAS Brasil conversou com a especialista em harmonização facial Denize Peruzzo, que analisou os fatores que influenciam no resultado de procedimentos estéticos e explicou por que o rosto pode continuar mudando mesmo anos após a aplicação.
O que considerar antes da harmonização facial?
Segundo a especialista, não basta apenas aplicar preenchedores para transformar a face: “A harmonização vai muito além de aplicar preenchedores. Ela exige uma avaliação criteriosa da face, do formato, das proporções e principalmente das queixas reais do paciente”, afirma.
Ela destaca que o planejamento deve ser individualizado: “Cada camada da pele — desde a superfície até as estruturas mais profundas — precisa de um tipo de cuidado, e é isso que orienta o plano de tratamento.”
O segredo para evitar resultados artificiais, explica Denize, está na personalização: “Associar técnicas e entender o que realmente precisa ser tratado é essencial para um resultado leve, harmônico e natural. A individualidade de cada rosto deve ser respeitada sempre.”
Por que o rosto ainda muda anos após a harmonização?
Leicam afirmou que o procedimento foi feito há quatro anos, mas a médica explica que é comum haver transformações mesmo depois desse período.
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“Isso pode acontecer. Cada procedimento tem um tempo diferente de duração. Os preenchedores, por exemplo, costumam ser absorvidos pelo corpo em um período de 1 a 2 anos.”
Ainda assim, o processo natural de envelhecimento segue acontecendo: “No entanto, o envelhecimento continua — a pele se renova, os ossos se reabsorvem, e a gordura facial muda de lugar. Por isso, mesmo após o fim da ação do produto, o rosto pode não voltar exatamente ao que era antes.”
Por isso, ressalta a especialista, é fundamental compreender que a harmonização não congela o tempo: “É natural que ele continue se transformando ao longo do tempo, e isso precisa ser levado em conta ao planejar intervenções.”