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Carros populares terão redução de preço com nova lei do governo

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O governo federal anunciou que uma nova legislação, prevista para ser implementada até  2026, introduzirá o IPI Verde. Este imposto visa fomentar a comercialização de veículos com menor impacto ambiental, substituindo parcial e gradualmente o modelo atual.

O programa governamental MOVER focará na produção de veículos nacionais mais eficientes, beneficiando carros como o Fiat Mobi e o Renault Kwid, que hoje são populares entre os consumidores.

Sustentabilidade em foco

Na prática, o IPI Verde permitirá isenções totais de impostos para modelos que cumpram critérios exigentes de eficiência energética e baixas emissões. O objetivo é não apenas baratear veículos populares para o consumidor final, mas também fortalecer a indústria automotiva local. No entanto, há uma incerteza sobre se as montadoras repassarão essas isenções de custo diretamente ao custo dos veículos.

O programa Carro Sustentável, uma parte central da nova legislação, incentivará veículos 1.0 flex que emitam menos de 83 gCO₂e/km. Veículos elétricos e turbo, devido ao foco em motores a combustão e por serem frequentemente importados, não se qualificarão para essas isenções.

Além disso, a iniciativa busca promover a reciclabilidade dos veículos e a eficiência energética. O governo espera que o menor custo dos veículos impulsione o mercado, atraindo mais compradores e, assim, elevando a produção e o investimento local. Esta estratégia faz parte de um esforço maior para ordenar a reforma tributária em uma direção mais ecológica e justa para o mercado.

Desafios e expectativas do mercado

Embora o governo projete uma redução nos custos dos veículos para estimular a economia, algumas montadoras manifestaram preocupação. Elas se questionam se os benefícios fiscais realmente serão repassados integralmente ao consumidor final.

Com isso, há dúvidas sobre o impacto monetário imediato para o comprador e como os preços finais serão ajustados. A decisão sobre a obrigatoriedade do repasse ainda está pendente de oficialização.

Outro ponto de debate é o papel das locadoras e frotistas, que representam um volume significativo das vendas de veículos populares hoje. A expectativa é que, ao incluir seus interesses nesse novo regime, a demanda e o acesso a veículos sustentáveis aumentem de forma significativa.

Futuro da indústria automotiva brasileira

Em meio a esse panorama, a regulamentação detalhada é aguardada. A expectativa é que o anúncio oficial seja feito em breve, delineando claramente os critérios e estabelecendo as bases para a implementação do novo imposto até o próximo ano.

Este alinhamento é visto como fundamental para garantir a competitividade da indústria nacional frente a desafios econômicos e ambientais. O governo aposta que essa mudança estruturante fortalecerá a cadeia produtiva, permitindo não apenas a democratização dos carros populares, mas também sustentando um ambiente mais limpo.

Até que a proposta seja formalizada e os detalhes sejam esclarecidos, as montadoras aguardam, enquanto consumidores esperam por redução de preços e mais opções sustentáveis.



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