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Médico analisa cuidados após dois novos transplantes de Faustão: ‘Preocupação’

Na última semana, Faustão passou por um transplante de fígado e um retransplante renal após ser internado com infecção bacteriana aguda com sepse
Na última semana, Fausto Silva (75) passou por um transplante de fígado e um retransplante renal. Em maio deste ano, o apresentador foi internado após ser diagnosticado com uma infecção bacteriana aguda com sepse. Sob cuidados médicos, o comunicador passou por um controle infeccioso e reabilitação clínica e nutricional para a estabilização de seu estado de saúde.
Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Rodrigo Surjan explica que o fato de ter um transplante prévio não necessariamente muda os cuidados pós-operatórios. “O fato de ele ter tido uma sepse recente, claro, tem que ficar atento a parâmetros infecciosos, ter feito um transplante agora aumenta o risco de infecção e retornar essa sepse e o ajuste da imunossupressão e os controles sistêmicos“, destaca.
“O que modifica um pouco é que um paciente que já é transplantado, ele vai ter um risco aumentado pós-operatório de complicações, de cicatrização, de infecção, de rejeição dos novos enxertos, então vai ter que ter uma terapia imunossupressora muito cuidadosa e muito adaptada à situação“, acrescenta.
Além disso, o clínico geral aponta que há a preocupação com o controle de complicações infecciosas. “Muito rigoroso euma preocupação com o funcionamento desses enxertos. Porque, no caso dele, por ser um paciente retransplantado, são os principais fatores que deve se preocupar porque ele já fazia uso de monossupressor”, concluiu.
RECUPERAÇÃO
O clínico geral ainda destaca que, em casos como o do apresentador, é fundamental deixar o paciente livre de infecção: “Não pode ser feito um transplante de órgãos em vigência de sepse e pelos riscos de perda de enxerto, de piorar ainda mais as complicações infecciosas. E aí sim, tratar as condições de base com os transplantes que foram indicados“.
“Então temos que lembrar também que ele é um paciente que já tinha o transplante de coração e um transplante renal. Isso aumenta muito o risco desses novos transplantes também por pré-ativação do sistema imunológico, quer dizer, ele é um doente crítico no sentido de que ele se recuperou recentemente de um quadro de sepse e, além disso, já era um paciente transplantado“, aponta. Continue lendo aqui!
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