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Tempestades solares estão secretamente derrubando os satélites de Elon Musk
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A atividade solar intensa atual tem afetado significativamente a operação de satélites em órbita terrestre, especialmente os pertencentes à constelação Starlink, da SpaceX. Durante o máximo solar, um ciclo que ocorre a cada 11 anos, as erupções solares desencadeiam tempestades geomagnéticas que aumentam o arrasto atmosférico sobre os satélites.
Este fenômeno pode reduzir a vida útil dos satélites em até 10 dias. A relevância desses eventos astronômicos foi constatada entre 2020 e 2024, quando se observou um aumento no número de reentradas de satélites Starlink.
Entre 2020 e 2024, a SpaceX registrou 523 reentradas de satélites Starlink. Esse número destaca a influência crescente do Sol nas operações espaciais e não apenas encurta o tempo de permanência dos satélites em órbita, mas também aumenta os riscos de destroços não se desintegrarem completamente ao reentrar na atmosfera.
O aumento da atividade solar expande a atmosfera terrestre, o que eleva o arrasto atmosférico sobre os satélites, acelerando seu retorno à Terra. As tempestades solares podem, assim, impactar diretamente a operação e segurança dessas mega constelações de satélites.
A rápida reentrada dos satélites não é isenta de perigos. Embora sejam raros casos em que fragmentos atingem a superfície, a ocorrência de um achado de fragmento de satélite no Canadá em 2024 chama atenção para o monitoramento contínuo.
A rápida remoção de satélites desativados oferece benefícios ao reduzir o congestionamento orbital, diminuindo os riscos de colisões. No entanto, o aumento de lixo espacial ainda levanta preocupações significativas.
Apesar desses avanços, a SpaceX não se pronunciou sobre as estratégias específicas para enfrentar os impactos da atividade solar em seus dispositivos.