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China criou bomba capaz de deixar uma cidade sem eletricidade em segundos

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A China apresentou recentemente, através da emissora estatal CCTV, uma nova tecnologia militar: a bomba de grafite. A arma é projetada para causar blackouts em larga escala, afetando subestações elétricas e linhas de transmissão sem destruição física.

A divulgação desse armamento poderoso acontece em meio a um cenário geopolítico tenso, com a China buscando demonstrar seu poder militar.

Como funciona a bomba de grafite?

O armamento opera liberando uma densa nuvem de partículas de grafite, que são excelentes condutoras de eletricidade. Ao serem dispersas sobre infraestruturas elétricas, essas partículas provocam curtos-circuitos, levando à interrupção no fornecimento de energia.

Representação de uma bomba de grafite – Foto: O Globo
Representação de uma bomba de grafite – Foto: O Globo

Um vídeo da CCTV destaca o lançamento de um míssil que, ao atingir seu alvo, dispersa 90 submunições sobre uma subestação simulada, resultando no colapso total do sistema.

Apesar de não ser letal, as consequências indiretas são preocupantes. Blecautes podem impactar severamente hospitais, sistemas de transporte e o abastecimento de água, especialmente em regiões urbanas densas onde a eletricidade é fundamental.

Histórico do uso de bombas de grafite

Embora a revelação pela China seja recente, o uso de bombas de grafite não é uma novidade. Os Estados Unidos as empregaram durante a Guerra do Golfo, em 1991, no Iraque, causando blecautes que afetaram 85% da rede elétrica do país.

Em 1999, a OTAN usou a mesma tecnologia contra a Sérvia, durante a Guerra do Kosovo, cortando a energia de 70% do país e desativando sistemas de comunicação militar.

Novas revelações e diferenciações tecnológicas

Quanto à versão chinesa dessa bomba, especialistas apontam similaridades com os modelos americanos. No entanto, detalhes específicos sobre possíveis diferenças, como o sistema de dispersão das partículas, não foram divulgados. Essa ambiguidade sugere que a China está explorando avanços tecnológicos para aprimorar seu poder de dissuasão.

Além da China e dos EUA, a Coreia do Sul anunciou em 2017 o desenvolvimento de sua própria bomba de grafite. Destinada a ser usada contra a Coreia do Norte em caso de conflito.

Impacto geopolítico e expectativas futuras

A revelação da bomba de grafite pela China pode refletir avanços tecnológicos significativos e enviar uma mensagem estratégica sobre suas intenções militares.

Com o aumento de tensões internacionais, o desenvolvimento e a exibição dessa tecnologia por parte de países como EUA, Coreia do Sul e agora China, indicam uma possível mudança nas estratégias de dissuasão global.



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