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Médica explica diagnóstico da apresentadora Astrid Fontenelle: ‘Pode ser confundido’

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Apresentadora Astrid Fontenelle demorou para procurar ajuda médica após sintomas; especialista detalha sinais da doença autoimune

A apresentadora Astrid Fontenelle (64) falou abertamente, em maio de 2024, sobre o lúpus, uma doença crônica da qual foi diagnosticada há alguns anos. “Não é fácil, precisa de exames clínicos e complementares, muitas vezes de imagens. Passei um ano reclamando de dores nas costas, com inchaço nas mãos… Demorei pra ir ao médico”, contou.

CARAS Brasil entrevista a Dra. Brianna Nicoletti, médica alergista e imunologista, sobre essa doença de origem autoimune. “É uma doença em que o próprio sistema imunológico, que deveria proteger o corpo contra infecções, passa a atacar tecidos saudáveis, como se fossem ameaças. Esse ataque pode acontecer em vários órgãos e tecidos, causando desde sintomas leves até quadros graves”, alerta.

De acordo com a médica, o lúpus não tem cura definitiva, mas há tratamento eficaz, capaz de devolver a qualidade de vida do paciente. “Com o acompanhamento certo, a maioria dos pacientes leva uma vida ativa e plena. A doença exige controle contínuo — o foco é manter os períodos de remissão e evitar crises”, diz.

O tratamento, na maioria das vezes, é feito com medicamentos. “O tratamento é individualizado, conforme a gravidade e os órgãos envolvidos”, diz. Dra. Brianna também explica quais são usados em cada caso:

  • Antimaláricos (hidroxicloroquina): base do tratamento, inclusive para sintomas leves

  • Corticoides: usados em crises agudas, com controle rigoroso

  • Imunossupressores (como azatioprina, micofenolato)

  • Biológicos, como o belimumabe: opção recente, aprovada pela Anvisa e recomendada pela SBR para casos moderados a graves

A médica alerta que o lúpus pode imitar outras doenças. “Verdade absoluta. O lúpus é chamado de ‘grande imitador’ porque os sintomas são muito variados e podem lembrar outras condições — de infecções a distúrbios hormonais ou até doenças psiquiátricas”, diz.

“O desafio do diagnóstico vem dessa variabilidade: não há um único exame definitivo. A combinação de sintomas clínicos, exames laboratoriais e experiência médica é o que fecha o quadro. E às vezes isso leva tempo”, finaliza.

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