Moda
4 produtos que ficaram mais caros no supermercado

Desde o início do ano, quem faz compras no mercado já percebeu: a conta está mais salgada. Itens básicos do dia a dia, principalmente os do hortifruti, vêm pesando no bolso do consumidor — e a tendência é de que os preços continuem subindo.
É o que mostram os dados de inflação divulgados em 11 de fevereiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Café e frutas foram os mais afetados pelo aumento de preços
O grupo Alimentos e Bebidas acumulou alta de 7,25% nos últimos 12 meses — a maior entre todas as categorias analisadas pelo IBGE. Dentro desse cenário, algumas frutas sofreram aumentos surpreendentes e destoam completamente do que os consumidores estavam acostumados até pouco tempo atrás.
O abacate, por exemplo, lidera o ranking com uma elevação de 68,77% no preço. Logo atrás, aparece a tangerina — também conhecida como mexerica ou bergamota, dependendo da região — com alta de 68,56%. A laranja lima, uma das frutas mais consumidas no país, também teve aumento expressivo: 59,56%.
E não foram só as frutas que encareceram. O preço do café vem registrando uma escalada expressiva: nos últimos 12 meses, o aumento já ultrapassa 77%, de acordo com dados do IBGE. Entre os principais motivos estão os efeitos do clima nas lavouras e a valorização do dólar, que influencia diretamente o custo de produção e exportação.
A previsão de especialistas é de que os preços continuem em alta nos próximos meses, pressionando ainda mais o orçamento dos consumidores brasileiros.
Economistas avaliam que o principal vilão por trás dessa inflação nos alimentos são os eventos climáticos extremos, como secas prolongadas e geadas intensas, que têm afetado diretamente a produção agrícola e a oferta de produtos no país.
Com menos alimentos disponíveis no mercado, os preços inevitavelmente disparam — e quem sente o impacto primeiro é o consumidor.