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Celebridade

‘É extremamente raro, mas pode acontecer’

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Em entrevista à CARAS Brasil, a médica Maira Campos explica caso da atriz Claudia Raia e como situação é extremamente rara

A atriz Claudia Raia (58) surpreendeu o Brasil ao anunciar, em 2023, a chegada de seu terceiro filho, Luca (2), fruto de uma gravidez natural aos 55 anos. Já mãe de Enzo Celulari (28) e Sophia Raia (22), a artista falou abertamente sobre o processo em entrevistas, descrevendo a gestação como “um ato de inconsequência, mas também de muita coragem”.

Claudia revelou que chegou a tomar hormônios pensando em uma possível inseminação, mas acabou engravidando espontaneamente, mesmo estando na menopausa. A história gerou curiosidade e levantou dúvidas sobre até que ponto a ciência pode explicar esse fenômeno.

Para esclarecer as possibilidades, a ginecologista endócrina Maira Campos analisou o caso da atriz em entrevista à CARAS Brasil.

É extremamente raro, mas, em casos muito específicos, pode acontecer”, explicou.

“A menopausa é caracterizada pela falência ovariana, ou seja, a interrupção definitiva da ovulação. No entanto, algumas mulheres podem ainda apresentar atividade ovariana residual, mesmo após um diagnóstico de menopausa”, explica a ginecologista.

Segundo a médica, embora não seja comum, certos hormônios utilizados em tratamentos de fertilidade podem, em situações raras, “reativar” os ovários:

“O uso de hormônios — especialmente os que fazem parte de protocolos de estimulação ovariana — pode, sim, ‘acordar’ um folículo remanescente. Mas é importante reforçar: isso não é comum e está longe de ser uma regra. Cada caso deve ser avaliado com muito critério”, alertou.

Os hormônios usados e o que eles provocam no organismo

No caso de Claudia Raia, a atriz mencionou que fazia uso de hormônios em preparação para um tratamento de reprodução assistida. Segundo a especialista, alguns compostos são frequentemente usados nesses protocolos.

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“Em tratamentos para reprodução, geralmente utilizamos hormônios como o FSH (hormônio folículo-estimulante) e o LH (hormônio luteinizante) para estimular o crescimento dos folículos ovarianos”, detalhou Maira Campos.

Ela completa: “Também pode ser administrado o estrogênio para preparar o endométrio e, em alguns casos, progesterona para apoiar a fase lútea”, explicou.

Esses hormônios criam um ambiente propício para a ovulação e a implantação do embrião, seja por fertilização assistida ou, como aconteceu no caso de Claudia, por uma concepção natural inesperada.

“Esses hormônios visam criar um ambiente propício para a ovulação e para a implantação do embrião, seja em uma fertilização assistida ou, como aconteceu no caso da Claudia, em uma concepção natural”, completou a médica.

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