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Item popular nas viagens de avião foi PROIBIDO de uma vez por todas
Desde abril de 2016, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a proibição do transporte de baterias de íon lítio como carga em voos comerciais de passageiros em todo o território brasileiro.
Essa decisão alinha-se às diretrizes da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) e busca reforçar a segurança nas operações aéreas.
A medida afeta como são realizadas as operações logísticas e o transporte de equipamentos eletrônicos, um reflexo das preocupações crescentes sobre o uso de baterias de íon lítio, que são comuns em diversos dispositivos eletrônicos e apresentam riscos significativos quando não manuseadas adequadamente.
Regras para passageiros: O que mudou?
Os passageiros ainda podem transportar dispositivos como smartphones e laptops em suas bagagens de mão, contanto que estejam devidamente embalados ou instalados em equipamentos e desligados. No entanto, baterias soltas ou sobressalentes estão sujeitas a restrições rigorosas.
Baterias com uma capacidade acima de 160 Wh são proibidas, enquanto aquelas até 160 Wh são permitidas somente na bagagem de mão. As violações dessas regras podem resultar em penalidades da Anac, incluindo multas.
Justificativa para a proibição
O transporte aéreo de baterias de íon lítio tem sido uma questão delicada devido aos riscos de incêndio. Os testes conduzidos pelas principais fabricantes de aeronaves, como Airbus, Boeing e Embraer, evidenciam que as aeronaves não estão projetadas para conter rapidamente possíveis combustões desencadeadas por essas baterias.
Uma única bateria danificada pode iniciar uma reação térmica em cadeia, gerando um risco considerável de segurança para a tripulação e passageiros. Esses dados sustentam a necessidade da restrição, conforme os padrões de segurança globais.
Impactos na logística de cargas
As normas não se limitam aos voos de passageiros. As restrições também se aplicam a aeronaves cargueiras. O transporte de baterias de íon lítio exige cuidados adicionais, incluindo limite de peso por carga e separação correta de materiais inflamáveis.
A Anac destaca que essas operações logísticas devem seguir estritamente as normas internacionais de segurança, garantindo que grandes quantidades de baterias sejam transportadas de forma segura.
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