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Celebridade

Alexandra Richter reflete sobre próximos passos de sua carreira: ‘Meu grande sonho é’

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Em entrevista à Revista CARAS, Alexandra Richter falou sobre sua carreira, papéis, comparações e desafios na Temporada de Inverno CARAS 2025

Com mais de 30 anos de carreira, Alexandra Richter (58) ainda tem muitos sonhos para realizar. A atriz foi uma das convidadas da Temporada de Inverno CARAS 2025, na charmosa cidade de Campos do Jordão, e se inspirou no lugar para falar sobre seus desejos. “Trouxe o maridão. É um lugar muito gostoso, que acende o romantismo. Completei 28 anos de casada agora em junho. É delicioso estar aqui com ele. Me divirto com facilidade“, diz a estrela, que chegou ao lado de seu Ronaldo Braga.

– Você é muito conhecida pelos papéis cômicos, mas também brilha no drama…

– O humor foi o que me lançou. Tenho uma veia cômica, um timing da comédia, isso não se ensina, é uma arte. Minha maior preocupação é contar a história. Nesse contar, eu vou me envolvendo. Não tenho a preocupação de ser uma atriz só de um gênero. No teatro, que eu amo, eu protagonizo e escolho os papéis. Eu prefiro misturar a comédia com o drama. Minha última peça foi uma dramédia. As pessoas riam, era engraçado, mas era dramático ao mesmo tempo. Eu caminho bem por tudo isso. A minha formação me permitiu navegar por todos os gêneros. A nossa vida é assim, cheia de risos e também com lágrimas. Que bom que é assim.

– Você está cada vez mais ligada nas redes sociais. Como se deu esse processo em sua rotina?

– Eu não tinha uma relação de amor com rede social, demorei muito para ter um Instagram. Relutei o máximo que eu pude. Minha formação é teatral e numa era completamente analógica. A gente fazia trabalhos de faculdade na máquina de escrever, venho de uma outra geração. Eu preciso de ajuda para me relacionar com as redes. Não dou conta sozinha de fazer vídeos, criar, editar. Estou me esforçando para aprender. É muito ruim quando uma pessoa mais velha não consegue se adequar ao que vem surgindo e fica presa num discurso antigo. O tempo não volta. O que tenho me esforçado agora é para ter conexão com meus seguidores e eles interagem muito comigo. Eu gosto disso. Não alimento ódio na internet. Não vou perder meu tempo com isso. Eu estou gostando do meu esforço para aprender. Podia ficar acomodada, mas não.

– Como você lida com a pressão estética, especialmente no meio artístico?

– Não me sinto pressionada de forma alguma. A gente já tem que dar conta das nossas pressões internas e de todas as nossas cobranças. A comparação é uma coisa que nem na época que não existia rede social eu fazia. Eu demorei muito para fazer sucesso, aconteceu só aos 36. Sempre tive uma noção muito clara de que a minha trajetória era só minha, dependia de mim, das minhas reações. Meu início de carreira não foi fácil. Depois dos 50, a gente assume o ‘foda-se’ para essas comparações. É libertador. A menopausa traz coisas ruins, mas trabalhando essa libertação, não nos sentimos pressionadas nem pelo tempo, que é implacável. Nós vamos envelhecer e é isso. É o meu corpo, não é de ninguém. Nas redes, são imagens que outras pessoas passam e nem sempre são verdadeiras. As pessoas jovens têm uma tendência a se comparar mais, eu tenho uma filha de 23 anos que tem outra relação com tudo. Não me sinto pressionada, não me comparo. As minhas escolhas são minhas. Tenho 58 anos. A gente recebe os sinais da vida, precisamos entender como reagir a esses sinais. Hoje, recebemos muitos estímulos. Me cuido muito. Sou ovolactovegetariana, não fumo, não consumo muito álcool. Sei que essas escolhas me fazem bem. As pessoas elogiam minha pele, dizem que tenho muita energia e sei que isso é fruto das escolhas que fiz. Eu adoro fazer hortifruti, adoro escolher minhas frutas e legumes e o que colocamos para dentro. Eu sento para comer. Malho pouco. Bebo muita água. Nem todo mundo pode se dar a esse luxo. E acho importante ter o acompanhamento de um profissional.

– Você falou da sua filha, Gabriela. Quais os maiores aprendizados que tem com ela?

– Temos um laço fortíssimo de mãe e filha, de cumplicidade, confiança. Confiamos muito uma na outra. Minha filha é brilhante, é uma mulher de ouro, uma futura médica que se forma em um ano e meio. É só orgulho. É uma das pessoas mais empáticas que eu conheci ao longo de toda a minha vida. Está na profissão certa porque ela tem um olhar diferenciado para o ser humano. Foi uma criança agitada, hiperativa e sempre conseguiu se conectar. Nunca deu trabalho. As minhas amigas ficavam me alertando sobre a adolescência, mas ela nunca me deu trabalho mesmo. Ela me ensina muito. Foi ela que me levou para as redes sociais, ela ainda me ajuda com tudo.

– Quando você olha para trás, consegue fazer um balanço de toda a sua carreira?
– Falo com muito orgulho da minha trajetória. Sou muito grata porque as pessoas certas apareceram na minha vida. Sempre com esforço. O meu divisor de águas foi o meu monólogo, Uma Loura na Lua. Já tinha 12 anos de carreira. O Maurício Sherman me chamou para ir para a Globo, comecei na Zorra Total e não saí mais. Sucesso no teatro, no cinema. A carreira artística é como a dos atletas. O cara vence todas as medalhas, mas na próxima Olimpíada ele estará no ponto de partida junto com os outros. Os projetos podem ser maravilhosos, um sucesso, mas podem não ser. Não temos a garantia. Devemos ter humildade. A gente passou por isso na pandemia, foi o maior susto. Lembro de pensar: ‘Será que um dia eu vou ser engraçada de novo?’.

– E qual sonho você ainda espera realizar?

– O meu grande sonho é protagonizar um filme, um que seja um verdadeiro sucesso! Na televisão, também não protagonizei. Quero contar uma história maravilhosa que as pessoas se emocionem, chorem.

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