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Música

Youtuber mostra como é fácil criar canções e até um músico com IA

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Rick Beato, produtor e youtuber com mais de 5 milhões de inscritos em seu canal, fez um vídeo para alertar sobre o risco de banalização do uso de inteligência artificial na música.

Considerado uma personalidade influente nos Estados Unidos, Beato mostrou como é extremamente fácil pedir para que ferramentas de IA criem um artista ou uma banda de mentira. Da mesma forma, músicas de um determinado estilo podem ser concebidas sem dificuldade.

Tudo isso está a um clique de pessoas aleatórias, sem qualquer relação com a música, por meio de programas específicos, como Suno, Chat GPT e Claude.

Em seu vídeo (via Louder), Rick Beato:

  • criou o artista “Eli Mercer”, um jovem músico country alternativo, usando o Suno;
  • solicitou ao ChatGPT que desenvolvesse imagens com uma aparência completamente nova para o músico;
  • e recorreu ao Claude para que inventasse letras, que foram musicadas via Suno.

Em questão de instantes, o artista fake “Eli Mercer” nasceu e já tinha sua primeira música pronta, denominada pela inteligência artificial de “West Texas Dreams”. Ouça o resultado:

Beato encerra seu vídeo criticando plataformas de streaming como o Spotify por permitirem que artistas e músicas gerados por inteligência artificial sejam aceitos em seus catálogos.

O vídeo completo do youtuber, em inglês e sem legendas, pode ser conferido a seguir.

A polêmica com o Velvet Sundown

Recentemente, um caso assim chamou a atenção da indústria fonográfica. Uma banda chamada Velvet Sundown conquistou mais de 750 mil ouvintes mensais no Spotify em questão de dias.

Descobriu-se depois, porém, que o grupo foi criado com inteligência artificial, assim como suas músicas.

O Velvet Sundown não possui integrantes de verdade. Não há seres humanos envolvidos no processo de composição dessa banda fictícia, mas sim a ferramenta Suno, baseada em IA, que gerou os “sucessos” mais ouvidos do grupo, como “Dust on the Wind”, “Drift Beyond the Flame” e “The Wind Still Knows Our Name”.

Posteriormente, um porta-voz chamado Andrew Frelon se manifestou em nome da banda, mas logo ficou claro que ele era um impostor e fingiu ter envolvimento com o Velvet Sundown.

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