Celebridade
Especialista rebate condição de Camila Pitanga e alerta: ‘Não tem cura definitiva’

Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Priscila Câmara de Camargo rebateu a afirmação de Camila Pitanga e lembrou que o problema é uma condição crônica
Nos últimos dias, Camila Pitanga surpreendeu os fãs e seguidores ao afirmar que está “curada” do melasma. Segundo a atriz, o resultado foi alcançado após seguir um protocolo nacional, desenvolvido por uma esteticista brasileira, combinando ativos específicos e disciplina na rotina de cuidados com a pele.
“Não é jabá, não estou ganhando nada. Eu fiquei encantada com o resultado. Passei por várias tentativas ao longo dos anos e, agora, me sinto verdadeiramente curada. Recuperei minha autoestima”, declarou Camila.
Em entrevista à CARAS Brasil, a dermatologista Priscila Câmara de Camargo rebateu a afirmação da atriz e lembrou que o problema é uma condição crônica, de causas multifatoriais, sem cura definitiva reconhecida pela ciência.
“Hoje temos protocolos modernos, cada vez mais eficazes no controle do melasma. Combinamos ativos tópicos, tecnologias como lasers e medicina regenerativa que combina tratamentos epigenéticos com o próprio sangue do paciente”, afirma a dermatologista. “No entanto, o melasma não tem cura definitiva. Ele pode melhorar muito ou até desaparecer temporariamente, mas continua sendo uma condição que exige manutenção e vigilância constante”.
De acordo com Priscila Câmara de Camargo, fatores como exposição solar, calor, alterações hormonais, predisposição genética e até estresse podem reativar o quadro a qualquer momento. Por isso, mesmo quando há melhora significativa das manchas, é fundamental seguir uma rotina de cuidados diários e, quando indicado, sessões de manutenção em consultório.
“É ótimo que figuras públicas falem abertamente sobre melasma, porque isso ajuda a quebrar o tabu. Mas é preciso cuidado com o uso da palavra ‘cura’, pois ela pode gerar falsas expectativas e fazer com que pacientes abandonem o tratamento achando que o problema foi resolvido para sempre”, pontua a dermatologista.
O melasma afeta principalmente mulheres entre 25 e 50 anos, sendo mais comum em peles morenas e negras. Essa condição costuma se manifestar com manchas acastanhadas, especialmente no rosto, e pode impactar profundamente a autoestima daqueles que são diagnosticados.
Apesar de não haver cura, o controle clínico tem avançado muito nos últimos anos com o desenvolvimento de substâncias clareadoras mais seguras e de tecnologias que tratam a pele em camadas profundas, sem causar rebote, como escurecimento posterior.
“A evolução nos tratamentos é real e um motivo de comemoração. Mas, é importante manter uma comunicação honesta sobre as possibilidades e os limites da medicina atual”, finaliza Priscila.
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