Celebridade
Dra. Carolina Ferolla defende envelhecimento real e sem exageros

Dermatologista doutora pela USP alerta sobre riscos dos procedimentos precoces e defende acolhimento emocional no cuidado com a pele
Envelhecer com leveza, tratar com precisão e escutar com presença: esses são os fundamentos que norteiam a atuação da dermatologista Ana Carolina Junqueira Ferolla, mestre e doutora pela USP, com quase 25 anos de experiência clínica. Reconhecida por unir conhecimento técnico e sensibilidade no atendimento, ela construiu uma carreira sólida, que ultrapassa os limites da estética para tratar, acolher e orientar.
“Eu sou o bullying que deu certo”, diz, em tom sereno e bem-humorado. A frase carrega a memória de uma infância marcada por sardas e apelidos — e por uma decisão precoce que mudaria sua vida: aos 11 anos, após ser frustrada por uma consulta que ignorou sua dor estética e emocional, decidiu que se tornaria médica e dermatologista.
Anos depois, formou-se pela Faculdade de Santo Amaro, passou pela residência no Hospital das Clínicas, tornou-se mestre e doutora na área e teve a oportunidade de estudar ao lado da mesma profissional que a atendeu anos antes — e que também inspirou o padrão de excelência e atenção que ela cultiva no consultório. “Ela dizia: dermatologia exige examinar o corpo inteiro, não importa se é toxina ou unha. E é isso que sigo até hoje.”
Escuta e tratamento com sentido
Embora tenha ganhado destaque pelos procedimentos minimamente invasivos, Dra. Carolina tornou-se também referência no diagnóstico e tratamento de doenças de pele. “Hoje eu sou procurada para tratar acne, rosácea, dermatites e outras patologias que poucos dermatologistas querem atender”, explica.
Mesmo nos tratamentos estéticos, seu olhar vai além da aparência. “O paciente que chega para tratar uma ruga, muitas vezes está trazendo uma dor da alma. Aquilo que ele vê no espelho incomoda, entristece, limita. Se eu não acolho esse sofrimento, estou sendo negligente. A estética também exige responsabilidade, escuta e vínculo”, comenta. Para ela, o profissional que atua com autoestima precisa estar preparado emocionalmente. “Não dá para julgar. Cada um tem seu tempo e seu significado.”
Essa abordagem fez com que sua clínica se tornasse uma referência em atendimento humanizado. O tempo dedicado a cada caso, a personalização dos protocolos e a transparência nas escolhas formam uma base de confiança. “Quando alguém me procura, o que eu preciso entender é: o que isso significa para ela?”
Avanços técnicos e medicina regenerativa real
Na prática clínica, Dra. Carolina atua com todos os principais procedimentos de cosmiatria e laser — incluindo toxina botulínica, preenchimentos, bioestimuladores, peelings, microdermoinfusão, tecnologias de radiofrequência e terapias regenerativas. Também realiza pequenas cirurgias dermatológicas e mantém uma equipe multidisciplinar que a apoia em procedimentos mais complexos, como os oncológicos.
Entre os avanços que mais destaca está o uso da medicina regenerativa com critério e responsabilidade. “É possível retardar mudanças estruturais, melhorar qualidade de pele e preservar naturalidade — desde que se faça com indicação correta, na idade certa, respeitando o tempo do paciente”, afirma. Segundo ela, o problema está no uso precoce e indiscriminado de procedimentos por pessoas muito jovens. “Prevenção não é exagero. Toxina botulínica aos 20 anos não faz sentido. O ideal é avaliar quando o envelhecimento realmente começa.”
Outro ponto importante é o remodelamento facial com toxina. A técnica utiliza pontos estratégicos em músculos, como o platisma, o masseter e o temporal, para afinar o contorno da face. “É uma abordagem mais funcional do que estética. É possível modificar estruturas faciais de forma sutil e minimamente invasiva, oferecendo bons resultados estéticos e funcionais”, explica.
Educação e prevenção além do consultório
Forte defensora da educação em saúde, Dra. Carolina também atua como coordenadora de cursos de pós-graduação em cosmiatria e laser. “Formar especialistas é mais do que ensinar técnica. É compartilhar experiência, mostrar o dia a dia, orientar com ética”, diz. Para ela, o professor precisa estar disponível, supervisionar com atenção e transmitir conhecimento sem reservas. “O aluno precisa aprender vendo, fazendo, escutando. É estar junto de verdade.”
Projeto Silvia Helena e o papel da autoestima no tratamento oncológico
Em sua trajetória, há também espaço para projetos sociais. O Projeto Silvia Helena nasceu após o diagnóstico de câncer de mama de uma paciente que a acompanha há anos, que apresentou à médica a ONG onde atuava, a UNACCAM. Desde então, a médica oferece atendimento dermatológico gratuito para mulheres em tratamento oncológico, com foco em autoestima e acolhimento. “Fizemos sessões com antes e depois, com fotos, toxina, preenchimentos. A ideia era mostrar que beleza existe em todas as fases da vida. E que o cuidado continua sendo possível, mesmo diante de desafios tão grandes.”
Teoria da lupa: escutando além do espelho
Entre os projetos mais simbólicos da médica está sua atuação em palestras e rodas de conversa, especialmente em comunidades e ONGs. Nessas ocasiões, ela compartilha uma metáfora que batizou de ‘teoria da lupa’. “A pessoa pega a lupa e aumenta um problema pequeno até ele parecer enorme. Nosso papel, na estética, também é tirar essa lupa e mostrar que a beleza está em muitos outros lugares”, explica. A proposta é ampliar o olhar sobre autoestima e ensinar que o autocuidado pode ser um caminho de cura emocional.
Grupo Ferolla: expansão multidisciplinar do cuidado
A nova sede da clínica marca também o início de uma nova fase na atuação institucional da médica. Com a criação do Grupo Ferolla, diversas especialidades foram incorporadas ao espaço, incluindo endocrinologia, nutrição, ginecologia estética, cirurgia vascular e cirurgia plástica. “Já não dou mais conta de tudo sozinha. Tenho um time que compartilha os mesmos valores e cuida com a mesma dedicação”, comenta. As indicações seguem sob sua supervisão, enquanto os atendimentos são realizados por médicos formados e orientados dentro da filosofia clínica que ela construiu ao longo das décadas.
Comunicação com propósito e redes sociais
Dra. Carolina também utiliza as redes sociais como ferramenta educativa e de conscientização. Por meio de vídeos, textos e postagens diárias, compartilha informações sobre cuidados com a pele, envelhecimento saudável e práticas seguras de autocuidado. “A falta de orientação faz com que muitas pessoas se exponham a riscos desnecessários. Quero usar meu alcance para educar com leveza e verdade”, reforça. Seu conteúdo tem como foco desmistificar conceitos equivocados e construir um ambiente de confiança e troca com seus seguidores.
Ela alerta para os riscos de automedicação, misturas caseiras e uso de produtos sem prescrição. “É assustador ver pessoas misturando comprimidos com cremes ou usando produtos veterinários. O que funciona para uma amiga pode ser um desastre para outra pessoa.”
Além disso, a médica reforça a importância da educação desde cedo. “Não é comprar creme caro. É saber a temperatura certa do banho, passar hidratante após o chuveiro, usar sabonete adequado. Assim como escovar os dentes, cuidar da pele deve ser um hábito desde cedo.”
Um livro que nasce da escuta
Prestes a lançar seu primeiro livro, ‘Envelhecer com menos ansiedade’, Dra. Carolina propõe uma nova forma de lidar com o tempo. A obra reúne reflexões, experiências clínicas e dicas práticas para viver o processo de envelhecimento com dignidade, cuidado e bom humor. “As pessoas têm medo de envelhecer. Choram, se revoltam, se perguntam por quê. O livro é uma conversa honesta, com toques de ironia, para mostrar que é possível passar por isso com mais leveza.”
CRM 91139/RQE 25722
Instagram: @dra.carolferolla
Site: http://carolinaferolla.com.br
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