Estudo descobre ajuste na dieta que melhora o desempenho cognitivo

Um novo estudo publicado na Scientific Reports sugere que aumentar o consumo de cobre por meio da alimentação pode ajudar a preservar as funções cognitivas em idosos. A pesquisa analisou mais de 2 mil pessoas com 60 anos ou mais e revelou que aqueles com níveis moderados de ingestão de cobre apresentaram melhor desempenho em testes que avaliam memória, atenção, raciocínio e linguagem.

O estudo faz parte da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição dos EUA (NHANES) e reforça o papel do cobre como um nutriente essencial para o bom funcionamento do cérebro. De acordo com os autores, o cobre atua em mecanismos importantes como a defesa antioxidante, a produção de neurotransmissores e o metabolismo energético, fatores fundamentais para a saúde cerebral, especialmente em fases mais avançadas da vida.

Além disso, os efeitos positivos do mineral foram ainda mais significativos entre os participantes que já haviam sofrido um acidente vascular cerebral (AVC), indicando um possível papel protetor do cobre na recuperação ou manutenção da cognição após eventos neurológicos.

Cobre na alimentação: onde encontrar

Ao contrário de suplementos, que devem ser usados com cautela, os benefícios cognitivos observados no estudo vieram do cobre obtido por meio da alimentação. A boa notícia é que muitos alimentos acessíveis e comuns são boas fontes do mineral. Veja alguns deles:

• Fígado de boi
• Ovos
• Castanha de caju
• Castanha-do-pará
• Gergelim e linhaça
• Coentro
• Chocolate meio amargo
• Brócolis
• Cogumelos

Incluir esses alimentos com moderação no dia a dia pode ser uma estratégia eficaz para quem deseja manter o cérebro ativo, especialmente com o avanço da idade.

Consumo equilibrado é essencial

Embora o estudo tenha identificado benefícios com níveis moderados de ingestão de cobre, é importante destacar que o excesso do mineral pode ser prejudicial. Por isso, o ideal é buscar uma alimentação equilibrada, variada e baseada em alimentos naturais, sempre com orientação profissional quando necessário.

Com o crescimento dos casos de demência e declínio cognitivo no mundo, intervenções simples, como ajustar a dieta, podem ser uma poderosa aliada na promoção do envelhecimento saudável e da qualidade de vida.

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