Celebridade
Ana Beatriz Delgado mostra como a blefaroplastia resgata a leveza do olhar

Especialista em plástica ocular fala sobre técnica, cuidados no pós, escuta qualificada e o impacto emocional de um novo olhar
A forma como nos olhamos no espelho muda a maneira como ocupamos o mundo. E, para muitas mulheres, o desconforto com a região dos olhos não é apenas uma questão estética, mas também funcional e emocional. Nascida e criada em São Paulo, a médica Ana Beatriz Romani Delgado construiu uma carreira dedicada a devolver mais do que juventude às pálpebras caídas: ela devolve expressão, identidade e confiança.
Formada em Medicina pela USP e com título de especialista em oftalmologia e plástica ocular pela mesma instituição, Ana Beatriz ultrapassou a marca de duas mil cirurgias de pálpebras, a maioria delas de blefaroplastia. Realiza semanalmente de oito a dez cirurgias, mantendo uma rotina entre consultas, cirurgias e atendimento hospitalar em centros como o Hospital Israelita Albert Einstein.
“Sempre disse que não queria trabalhar com estética. Mas quando comecei a ver o impacto emocional que uma cirurgia de baixa complexidade, mas de grande impacto emocional, podia ter na vida das pacientes, entendi que cuidar da autoestima também é cuidar de saúde“, comenta. “Muitas chegam após um divórcio, outras nunca tinham se priorizado. Quando o olhar muda, tudo muda.”
Escolhas que alinham razão e sensibilidade
Apesar do sonho de ser pediatra desde a infância, Ana Beatriz decidiu mudar de rota no fim da faculdade ao perceber que o emocional exigido para lidar com crianças doentes era maior do que gostaria de carregar. Encontrou na oftalmologia uma especialidade que unia clínica e cirurgia, resultados rápidos e uma rotina mais compatível com seus planos de ser mãe. “Foi uma escolha racional. Eu queria fazer diferença, mas também queria ter vida pessoal. A oftalmo me permite isso. Posso cuidar de mulheres e, futuramente, também da minha própria família.”
Após três anos de residência, especializou-se em plástica ocular, dedicando-se às cirurgias das pálpebras e vias lacrimais. Hoje, a blefaroplastia é o carro-chefe de sua atuação, mas não é a única. Casos de ptose palpebral e obstruções lacrimais também fazem parte do dia a dia.
“A ptose palpebral é quando o músculo que abre o olho está fraco. Parece uma pálpebra com excesso de pele, mas não é. Muitas vezes o paciente nem sabe disso e chega ao consultório pedindo uma cirurgia estética. Meu papel é mostrar que o problema pode ser outro e, muitas vezes, os dois juntos”, explica.
Estética com propósito e segurança
Embora a blefaroplastia seja reconhecida por seus resultados estéticos, a indicação funcional também é comum. “Existem pacientes que têm perda de campo visual porque a pálpebra cobre parte do olho. Melhorar isso é devolver qualidade de vida.”
Ana Beatriz também é categórica ao afirmar que nem todo mundo é candidato a uma cirurgia. “Já recusei casos em que o paciente queria um resultado que não seria natural. A função da pálpebra é proteger os olhos, e se não houver excesso de pele, eu não opero.” A preservação da saúde ocular está no centro de sua prática: todas as consultas incluem exames de fundo de olho, aferição de pressão intraocular e avaliação oftalmológica completa.
Para garantir máxima segurança, suas cirurgias são feitas exclusivamente em hospitais com infraestrutura completa, como o Hospital nove de julho, Oswaldo Cruz, Einstein e o Sírio-Libanês, entre outros, sob sedação leve e assistência de anestesista. “Não se trata apenas de resultado. A cirurgia é um processo que envolve confiança, cuidado e escuta.”
Laser, tecnologia e naturalidade
Outro diferencial de sua atuação é a utilização do laser de CO₂ tanto para a incisão cirúrgica quanto para o tratamento da pele. “Uso a ponteira não fracionada para realizar o corte com mais precisão, menos sangramento e melhor recuperação. Depois, aplico o laser fracionado com drug delivery para estimular o colágeno e tratar flacidez e rugas finas da região periocular, full face (toda face), pescoço e colo.”
Esse tratamento é feito durante a cirurgia, enquanto a paciente ainda está sedada, o que permite aumentar a potência do laser e potencializar os resultados sem desconforto. Em alguns casos, pode ser complementado por preenchimentos ou toxina botulínica, sempre respeitando o tempo e a necessidade de cada pessoa. “Menos é mais. O meu objetivo é que as pessoas se sintam mais bonitas, mas que os outros não saibam exatamente o porquê.”
Envelhecimento, prevenção e mitos
A região dos olhos é a primeira a apresentar sinais do tempo. Entre os principais fatores estão o envelhecimento natural da pele, a exposição solar, a falta de sono, o uso de maquiagem em excesso e o hábito de coçar os olhos. “A pele da pálpebra é a mais fina do corpo. Pequenas perdas de colágeno já são suficientes para causar flacidez.”
A especialista destaca que, ao contrário do que se pensa, não é necessário esperar a pele ‘cair muito’ para operar. “Quanto antes o excesso é tratado, melhor a qualidade dos tecidos para a cirurgia e menor o trauma. Já operei paciente de 26 anos com fator genético importante.”
Outro mito comum envolve a cicatriz. A superior, segundo ela, fica escondida na dobra da pálpebra e é praticamente imperceptível. “A inferior pode ser feita por dentro, quando se trata apenas de bolsa de gordura, ou a milímetros dos cílios, em casos com excesso de pele. “A cicatrização nessa região costuma ser excelente. Não existe queloide de pálpebra na literatura.”
Olhar clínico, escuta humana
Ao lado da escuta qualificada, a personalização é uma constante em sua abordagem. “Eu preciso saber o que está por trás daquela cirurgia. É só estética? É um recomeço? Tem dor emocional envolvida? Isso define como vamos conduzir tudo.”
A médica acompanha de perto cada paciente e mantém contato direto no pós-operatório, com mensagens e ligações. Entrega um kit personalizado com todos os medicamentos e cuidados necessários após a cirurgia, evitando deslocamentos ou improvisos. “Meu papel não termina com o último ponto. Faço questão de acompanhar de perto.”
Entre as dúvidas mais frequentes, a anestesia é campeã: a equipe de anestesista costuma utilizar sedação leve, semelhante à de exames como a endoscopia, sem necessidade de intubação. Já a retomada da rotina costuma ser rápida: de 7 a 10 dias para atividades sociais e cerca de 3 semanas para esforços físicos.
Expansão e formação constante
Com atendimentos presenciais em seu consultório na Mooca, em São Paulo, e cirurgias realizadas em hospitais de referência, Ana Beatriz também atua em programas como o check-up do Einstein. Recentemente, começou a estudar a inclusão de novas tecnologias e a possibilidade de expandir o atendimento para outras regiões da cidade, como Jardins, Bela Vista ou Itaim Bibi.
Pacientes de outros países também já passaram por suas mãos. “Já operei brasileiros que moram no exterior, italianos, chilenos… É muito gratificante saber que o trabalho chegou tão longe.”
Em meio a uma rotina intensa e em constante formação, a médica segue dedicada ao que escolheu fazer: cuidar de pessoas através do olhar. “Se aquilo que está te incomodando não sai da cabeça, não deixe pra depois. Cuidar de si mesma é um ato de coragem. E muitas vezes é o primeiro passo para transformar outras áreas da vida.”
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