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Saiba como prevenir câncer de colo de útero

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O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e reduz as sequelas da doença.
O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e reduz as sequelas da doença. – iStock/SewcreamStudio

O câncer de colo de útero está entre os quatro mais frequentes em pessoas com esse órgão reprodutor, atingindo cerca de 15 a cada 100 brasileiras. Embora esse número seja alarmante, trata-se de uma das neoplasias mais preveníveis. O principal agente causador é o papilomavírus humano (HPV), transmitido predominantemente por via sexual.

A doença se desenvolve de forma lenta e, em seus estágios iniciais, pode não apresentar sintomas. Quando esses surgem, incluem sangramentos vaginais anormais, secreções incomuns, dores abdominais, desconforto durante as relações sexuais e alterações no sistema urinário ou intestinal.

Os sintomas do câncer de colo de útero
Os sintomas do câncer de colo de útero – iSTock/Mohammed Haneefa Nizamudeen

A importância da vacina e do diagnóstico precoce

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a erradicação global do câncer de colo de útero é possível até 2030, desde que haja uma cobertura vacinal eficaz e acesso a exames regulares. Apesar de 8 em cada 10 pessoas sexualmente ativas terem contato com o HPV, apenas uma minoria desenvolve alterações persistentes.

A imunização é a estratégia mais eficaz. No Brasil, há duas vacinas disponíveis: a HPV4 e a HPV9, sendo esta última preferida pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), por proteger contra nove subtipos do vírus. A vacina pode ser administrada em pessoas de 9 a 45 anos, de qualquer gênero, e é eficaz não só contra o câncer de colo do útero, mas também contra o de vulva, ânus, pênis, orofaringe e contra as verrugas genitais.

Entretanto, as regiões com menor desenvolvimento socioeconômico ainda enfrentam grandes barreiras no acesso à vacina e aos exames preventivos. No Brasil, a cobertura vacinal está abaixo do ideal: apenas 75,81% das meninas e 52,16% dos meninos até 15 anos foram vacinados — bem abaixo da meta de 90% proposta pela OMS.

Segundo a oncologista Dra. Michelle Samora, do Hcor, a detecção precoce é fundamental. “Quanto antes for feito o diagnóstico, maiores as chances de tratamento eficaz e menores os riscos de sequelas”, explica.


Avanços promissores contra o câncer de colo de útero

Estudo recente revela progressos significativos no combate ao câncer de colo de útero. Pesquisadores destacam maior eficácia na prevenção e tratamento, impulsionada por campanhas de vacinação e rastreamento precoce. A descoberta reacende esperanças de reduzir drasticamente a mortalidade associada à doença nos próximos anos. Clique aqui para saber mais.



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