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Médico alerta para sinal de Edu Guedes antes de descobrir tumor: ‘Prevenção é crucial’

Edu Guedes precisou passar por uma cirurgia delicada após descobrir um tumor no pâncreas. O apresentador deu detalhes do diagnóstico; confira
O apresentador Edu Guedes (51) foi diagnosticado com tumor no pâncreas. O apresentador deu detalhes do seu quadro de saúde e relembrou que expeliu uma pedra do rim no final de abril, mas não procurou um médico, mesmo depois de ver sangue na urina. Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista o Dr. Henrique Carrascosi, médico nefrologista.
Antes de descobrir o diagnóstico de tumor no pâncreas, Edu Guedes desabafou e confessou sobre algumas condições renais que enfrentou: “Passaram dois meses, praticamente. No meio do almoço, comecei a passar mal. Fui ao banheiro, tentei levar a tampa da privada e praticamente desmaiei em cima da privada. Falei: Pedrinho, me leva para o pronto-socorro porque estou tendo uma crise renal. Lá me examinaram e falaram que ia ter que ir para a sede de ambulância porque desceu uma pedra de 1,6cm e o rim está inflamado, vai ter que fazer a cirurgia”.
“O Dr. Joaquim de Almeida me operou. Eu vim de ambulância para cá, a Ana veio comigo, eu vim passando muito mal e tirei a pedra. Fiz a primeira cirurgia e o médico falou que tinha outras pedras no rim”, disse. Então, ele descobriu que precisaria de mais duas cirurgias nos rins e também recebeu o diagnóstico.
O que diz o especialista?
Segundo o Dr. Henrique Carrascosi, médico nefrologista e coordenar o Instituto do Rim Carrascossi, é imponta esclarecer que não tem uma relação direta entre um tumor no pâncreas e episódios de cálculos renais. Ele explica sobre os cálculos.
“A presença de um cálculo de 1,6 centímetro impede sua passagem pelo ureter, o canal que conecta o rim à bexiga. Devido a esse tamanho, o cálculo fica impactado no ureter, necessitando, em muitos casos, de intervenção cirúrgica para sua remoção através da fragmentação da pedra”, declara.
Quais os riscos?
O nefrologista avalia que a presença de um cálculo de 1,6 centímetro impede a passagem pelo ureter, o canal que conecta o rim à bexiga. Devido a esse tamanho, o cálculo fica impactado no ureter, necessitando, em muitos casos, de intervenção cirúrgica para sua remoção, através da fragmentação da pedra.
“Um cálculo de 1,6 centimetros, portanto, tem o dobro do tamanho do canal, dificultando sua passagem. Essa obstrução pode levar ao acúmulo de bactérias e, consequentemente, a uma infecção urinária”, diz.
Acompanhamento o quanto antes
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 10% a 15% da população mundial pode ter um episódio de cólica nefrética, que é a dor causada pela passagem do cálculo. Por isso, o Dr. Henrique Carrascosi reforça.
“É fundamental que o paciente, ao suspeitar de cálculos renais, realize exames de rotina para detecção precoce. A identificação da pedra no rim, em estágios iniciais, possibilita sua remoção antes que cause dor ou infecção, especialmente em casos em que se prevê a ocorrência de problemas. A prevenção é crucial”, finaliza o nefrologista ao analisar o caso do apresentador Edu Guedes.
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