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Médico explica problema cardíaco de Raul Gil e alerta para sintomas silenciosos: ‘Precisa ser investigado’

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Apresentador Raul Gil foi internado após diagnóstico de arritmia cardíaca; cardiologista detalha sinais que nem sempre são percebidos

href=”https://caras.com.br/tags/raul-gil” target=”_blank” rel=”noopener”>Raul Gil (87) voltou a falar publicamente sobre um episódio que marcou sua saúde em 2019. Naquele ano, o apresentador precisou ser internado ao descobrir que sofria de arritmia cardíaca, condição que, segundo ele, já se manifestava havia anos sem diagnóstico.

“Isso [arritmia] é normal. Eu tinha há anos, mas não sabia. Você sabe que todos nós temos um final e, quando chega o final da gente, temos que aceitar. Eu não tenho medo de morrer, tenho medo de sofrer”, disse Raul Gil em entrevista ao TV Fama.

Para explicar os riscos dessa condição cardíaca que pode se desenvolver de forma silenciosa, a CARAS Brasil conversou com o cardiologista e clínico geral Dr. Elzo Mattar. O especialista destaca que, apesar de muitas vezes passar despercebida, a arritmia pode colocar a vida do paciente em risco se não for devidamente investigada.  

O que é arritmia cardíaca e por que ela preocupa

A arritmia cardíaca é uma alteração no ritmo dos batimentos do coração e pode se manifestar de formas diferentes, como explica Dr. Elzo Mattar: “Os tipos mais comuns da arritmia incluem a fibrilação atrial, que é um ritmo rápido e irregular dos átrios, a taquicardia supraventricular, que aparece com batimentos muito acelerados de forma súbita, e a bradicardia, quando o coração bate devagar demais.”

Mesmo sem sintomas evidentes, o problema pode ser grave. “É um problema que, mesmo quando não há sintomas aparentes, pode ser perigoso”, alerta o especialista.

Sintomas mais comuns da arritmia cardíaca

Segundo o médico, os sinais mais frequentes envolvem a percepção de algo anormal no funcionamento do coração: “Os principais sintomas que podem indicar uma arritmia são palpitações, aquela sensação de que o coração está pulando ou acelerado demais, tontura, cansaço fora do normal, dor no peito, falta de ar e, em situações mais graves, desmaios.”

Muitas vezes, essas manifestações podem ser confundidas com ansiedade ou estresse. “A sensação de coração disparado, por exemplo, pode ser causada por ambos. É por isso que a avaliação médica é tão importante. Nem toda palpitação é arritmia, mas quando ela é recorrente, precisa ser investigada com atenção”, orienta.

Quando a arritmia exige internação?

A internação de pacientes com arritmia depende da gravidade do quadro. Dr. Elzo Mattar esclarece os critérios médicos que levam a essa decisão: “A internação pode ser necessária quando a arritmia representa um risco iminente. Por exemplo, se o paciente desmaia por conta da arritmia, se há risco de morte súbita, ou se precisamos fazer procedimentos como uma cardioversão elétrica ou implantar um marcapasso.”

Além disso, o médico destaca que alguns casos como o do apresentador exigem internação para exames mais precisos. “Também optamos pela internação para investigação e monitoramento”, conclui.

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