Celebridade
Marcelo Rubens Paiva quebra a perna em voo e médico analisa: ‘Sinal de alerta’

Na última terça-feira, 1, Marcelo Rubens Paiva sofreu um acidente durante uma viagem de voo para Portugal após uma de suas pernas ficar presa no assento
Na última terça-feira, 1, Marcelo Rubens Paiva (66) sofreu um acidente durante uma viagem aérea. O autor quebrou a perna após um acidente a bordo de um voo com destino a Portugal, após tentar apertar um botão da poltrona para esticar as pernas e uma delas ficar presa embaixo do assento à frente.
“Quando cheguei ao aeroporto, pedi o auxílio médico, me examinaram e aparentemente eu só tinha machucado o dedo. Mas um, dois dias depois, a minha perna inchou muito, ficou roxa, comecei a ter espasmos. Fomos para o hospital. Na verdade, eu tinha quebrado dois ossos da perna, a tíbia e o perônio. Não preciso ser operado, mas estou engessado e de molho“, contou em entrevista ao jornal O Globo.
Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Carlos Cedano explica que o acidente ocorrido com o escritor Marcelo Rubens Paiva pode ter sido agravado pelo fato dele ser tetraplégico. “Não é possível afirmar, mas talvez o trauma que fraturou os ossos da perna dele, tíbia e fíbula (antigamente chamado perônio), não tivesse chegado a causar uma fratura em uma pessoa sem deficiência“, diz.
“Os ossos do paciente com tetraplegia, em geral, são mais frágeis pela falta de uso. A tetraplegia pode também ter dificultado o diagnóstico, pois a sensibilidade é prejudicada e a dor é um sinal de alerta. No caso dele, o diagnóstico foi feito quando apareceram outros sinais mais tardios“, acrescenta.
O ortopedista destaca que a fratura dos ossos da perna pode ter tratamento cirúrgico ou conservador, dependendo das características da fratura e do paciente: “No caso do escritor, não temos maiores informações sobre a fratura, mas o fato de não ter ficado evidente logo no primeiro momento e de ter sido instituído tratamento não cirúrgico, nos leva a crer que possa ter sido uma fratura com pouco ou sem desvio ou mesmo uma fratura incompleta“.
“O período esperado para consolidação da fratura é de um mês e meio, podendo se prolongar em alguns casos. Nesse período, o paciente é acompanhado e são realizados RXs periódicos para avaliar se está tudo correndo bem“, finaliza sobre o caso do escritor.
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