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Sete hábitos que afastam a depressão, segundo estudo

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Sete hábitos que afastam a depressão, segundo estudo


Bons hábitos como atividade física e conexões sociais reduzem significativamente o risco de depressão.
Bons hábitos como atividade física e conexões sociais reduzem significativamente o risco de depressão. – iStock/Chinnapong

Uma nova pesquisa publicada na revista Nature Mental Health reforça a tese de que determinados hábitos de vida podem reduzir significativamente o risco de depressão — inclusive mais do que a predisposição genética.

O estudo analisou dados de quase 290 mil pessoas do UK Biobank, um banco de dados britânico com informações genéticas, comportamentais e de saúde. Entre os participantes, 13 mil apresentaram depressão ao longo de um acompanhamento de nove anos.

Ao cruzar os dados, os pesquisadores identificaram sete fatores ligados ao estilo de vida que estão associados à menor chance de desenvolver a doença. Dormir bem se destacou como o mais impactante entre eles.

Sono de qualidade é o principal protetor contra a depressão
Entre os fatores analisados, ter uma boa noite de sono — de sete a nove horas por noite — mostrou-se o mais eficaz na redução do risco de depressão, incluindo formas resistentes a tratamento. O hábito foi associado a 22% menos chance de desenvolver a condição.

Outros fatores com impacto positivo foram:

  • Conexões sociais frequentes: reduzem o risco em 18%
  • Nunca fumar: queda de 20% no risco
  • Atividade física regular: 14% menos risco
  • Comportamento sedentário leve ou moderado: 13% menos chance
  • Consumo moderado de álcool: 11% de redução
  • Dieta saudável: 6% de reduçãoMesmo entre pessoas com alta propensão genética, manter hábitos saudáveis se mostrou eficiente em reduzir a incidência de episódios depressivos.

Estilo de vida supera herança genética

O estudo também mediu a pontuação de risco genético dos participantes, baseada em variantes associadas à depressão. Aqueles com menor risco genético tinham 25% menos chance de desenvolver o transtorno — número inferior à proteção oferecida pelo sono adequado, por exemplo.

O resultado reforça que, independentemente da predisposição genética, um estilo de vida equilibrado pode ser decisivo na prevenção da doença.

 

O lado invisível da depressão atinge maioria silenciosa

Três em cada quatro pacientes enfrentam sintomas invisíveis da depressão, como fadiga, dores físicas e apatia. Esses sinais, muitas vezes ignorados, dificultam o diagnóstico e o tratamento eficaz. Especialistas alertam para a importância de reconhecer essas manifestações para combater o avanço silencioso da doença. Clique aqui para saber mais.



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