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Médica fez alerta grave sobre saúde de Francisco Cuoco: ‘É preciso agir logo’

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Médica fez alerta grave sobre saúde de Francisco Cuoco: ‘É preciso agir logo’

O ator Francisco Cuoco enfrentava sérias complicações de saúde antes de morrer e médica analisou o caso fazendo alerta sobre envelhecimento; veja

Francisco Cuoco morreu aos 91 anos, mas viveu momento delicado de saúde que chamou a atenção de especialistas. Com dificuldades severas de locomoção antes de falecer, o ator revelou estar com 130 kg, usando sonda no nariz, e enfrentando um quadro preocupante de infecção nos rins, ansiedade, inchaço nas pernas e pés escurecidos. Ele vivia recluso com a irmã, de 86 anos, em seu apartamento na zona sul de São Paulo, e contava com cuidadores.

Segundo a geriatra Sumika Mori, que avaliou o caso a pedido da CARAS Brasil, a mudança corporal repentina é um dos pontos centrais do quadro de Cuoco. “No caso do ator Francisco Cuoco, como houve um aumento de peso grande subitamente, certamente seus músculos não estavam preparados para esse esforço a mais que teve que realizar, gerando uma diminuição da capacidade de andar. Estados de inchaço e escurecimento das pernas podem indicar que há problemas circulatórios, que podem causar retenção de líquido e colaborar ainda mais com o ganho de peso.”

Existe risco quando se envelhece com sobrepeso?

A médica destaca que o peso elevado pode agravar ainda mais os desafios do envelhecimento: “O peso ao longo de toda a vida está sempre associado a maiores riscos de saúde. Durante a vida adulta, mais associado a eventos importantes de saúde como infartos, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e hipertensão. Já na velhice, as preocupações do peso avançam para outras condições, principalmente as que envolvem o sistema muscular. Uma pessoa idosa que ao longo de muitos anos esteve obesa, possivelmente criou musculatura para que possa carregar maior peso, mas com a perda muscular da idade, o músculo remanescente pode não dar conta do peso.”

Leia mais: Morre Francisco Cuoco, aos 91 anos, ídolo da teledramaturgia

Embora menos comuns na terceira idade, os distúrbios alimentares não devem ser ignorados: “Transtornos alimentares em idosos não são muito comuns — e, quando acontecem, geralmente estão ligados a outros problemas de saúde física ou emocional. Eles raramente aparecem como uma condição isolada. Em termos de frequência, afetam cerca de 1% dos homens e até 7% das mulheres na terceira idade.”

A especialista alerta para outros sinais que podem estar atrelados ao comportamento alimentar: “É importante observar se esses comportamentos vêm acompanhados de outros sintomas, como piora da ansiedade ou início de um quadro depressivo. Na maioria das vezes, o mais comum é que haja uma perda do apetite, levando à perda de peso e de energia — o que pode ser um sinal de alerta.”

Medicamentos e doenças ocultas podem interferir no apetite?

Segundo Mori, algumas condições ou remédios podem alterar o metabolismo e influenciar o peso corporal.

“Nos casos em que há ganho de peso, é fundamental investigar se a pessoa está usando medicamentos que aumentam o apetite ou provocam alterações no metabolismo. Também é preciso descartar o surgimento de doenças que possam levar a esse ganho de peso”, diz a médica.

A geriatra também diz que existe impacto na nutrição quando a alimentação muda com a idade. A escolha alimentar pode comprometer o equilíbrio nutricional do idoso: “A relação com a comida é sempre muito individual, e na velhice isso não é diferente. Muitas pessoas passam a preferir alimentos ricos em carboidratos por serem mais fáceis de digerir e preparar. Mas isso pode levar a um desequilíbrio nutricional, com perda de massa muscular e aumento da gordura corporal.”

O que pode ser feito para evitar que o quadro se agrave?

A médica reforça que o tempo é um aliado crucial: “Quanto mais cedo acontece a intervenção médica, melhor. E isso vale especialmente para pessoas idosas que, como o ator Francisco Cuoco, estão lúcidas e conscientes das próprias escolhas.”

Ela também reforça a importância do acompanhamento contínuo e do papel da família: “Nesses casos, é fundamental que a própria pessoa idosa tome a iniciativa de passar em consulta — para receber orientações e ser bem guiada por um profissional que possa, inclusive, acionar uma equipe multidisciplinar, com nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e outros especialistas conforme necessário.”

“Se houver alguma resistência, a família pode e deve exercer um papel importante de escuta, diálogo e sugestão. Já quando a pessoa idosa não está em condições de reconhecer que precisa de ajuda — por alterações cognitivas ou problemas de saúde que comprometem seu julgamento —, é essencial que familiares ou amigos próximos assumam a responsabilidade de buscar apoio médico”, orienta a médica.

Qual o primeiro sinal de alerta para a família ficar atenta?

O segredo está em observar os detalhes do dia a dia: “Os primeiros sinais de que algo não vai bem são justamente os momentos em que temos mais chance de sucesso na prevenção. Por isso, ter um geriatra de confiança, alguém que conheça seu histórico e possa ser procurado sempre que surgir uma dúvida ou sintoma novo, faz toda a diferença para evitar que os quadros se agravem.”

Morte de Francisco Cuoco

Francisco Cuoco morreu nesta quinta-feira (19/6), aos 91 anos. Segundo a Folha de S. Paulo, o ator estava internado em um hospital de São Paulo e sedado há 20 dias em decorrência de complicações da idade avançada e da infecção em um ferimento. A causa da morte ainda não foi divulgada. 

Leia também: Francisco Cuoco está com 130 kg e problemas graves de saúde aos 91: ‘Muitos’

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