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João Silva desabafa sobre diagnóstico, e especialista alerta: ‘Por trás, existe…’

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João Silva desabafa sobre diagnóstico, e especialista alerta: ‘Por trás, existe…’

Em entrevista ao podcast Bagaceira Chique, João Silva, filho de Faustão, desabafou sobre diagnóstico

João Silva (21), filho do apresentador Faustão (75), relembrou um capítulo difícil da sua adolescência: aos 16 anos, chegou a pesar 151 quilos e enfrentava episódios de compulsão alimentar. “Comia sem parar, tinha prazer. Botava um salgadinho na frente, eu nem via quando já tinha acabado”, contou, em entrevista ao podcast Bagaceira Chique, de Luciana Gimenez (55).

Para entender o que está por trás desse comportamento, CARAS Brasil entrevista Bruna Abrão, especialista em neuroemagrecimento. Para a profissional, tudo pode ter relação com as emoções do cérebro.

“Quando ele descreve esse impulso de comer sem perceber, isso tem nome: é o cérebro tentando aliviar um desconforto emocional. A comida, especialmente a ultraprocessada, ativa áreas ligadas ao prazer imediato. O alívio vem rápido e some rápido também. O que fica é o ciclo: culpa, descontrole, tentativa de compensar — e tudo começa de novo”, afirma.

“Por trás do comportamento, existe dor. Às vezes, a comida é o único alívio que a pessoa conhece. O problema nunca foi a comida, e sim o que está empurrando a pessoa até ela”, acrescenta a especialista sobre o antigo comportamento do apresentador da Band.

Ela também pontua que reduzir a obesidade à falta de disciplina é cruel e ultrapassado. “João comentou que até a respiração dele mudou quando emagreceu 10 quilos. Isso mostra o quanto o corpo sofre. Mas o erro é achar que isso se resolve com dieta e boa vontade. O cérebro entra em estado de urgência, de busca por recompensa. E, sem apoio certo, não adianta só dizer ‘come menos’.”

Abrão explica que o emagrecimento real acontece quando a pessoa aprende a interpretar os sinais do próprio corpo e parar de usar a comida como resposta automática para tudo. “Adolescente obeso não sofre só com o corpo. Sofre com a exclusão, com o julgamento velado, com a vergonha. O foco precisa deixar de ser o peso e passar a ser o que está causando essa necessidade de compensar.”

“A gente trabalha autorregulação, reconhecimento de gatilhos, resgate da confiança interna. É treino mental, emocional e comportamental. Não existe resultado duradouro sem esse trabalho de base. E histórias como a do João mostram que, quando esse ponto cego é iluminado, tudo começa a mudar.”

A especialista ainda alerta sobre críticas que pessoas obesas sofrem da sociedade. “Enquanto continuarem chamando de ‘falta de vergonha na cara’ o que, na verdade, é um mecanismo de sobrevivência emocional, vamos seguir falhando. Comer em excesso não é o problema. É o sintoma.”

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