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4 destinos que inspiram uma nova forma de viajar
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Em meio a um mundo cada vez mais acelerado e repleto de estímulos, cresce o interesse por viagens que convidam à desaceleração, à presença plena e à conexão genuína com o momento. A tendência conhecida como JOMO (sigla para Joy of Missing Out, ou “a alegria de perder o que é supérfluo”) traduz esse desejo por experiências mais significativas, em que o valor está na profundidade das vivências, e não na quantidade de lugares visitados.
Destinos como Tibet, Nepal, Butão e Ladakh, no norte da Índia, exemplificam essa nova forma de viajar. Com paisagens que inspiram silêncio e introspecção, esses lugares oferecem experiências que favorecem a contemplação, o autoconhecimento e o contato com culturas ancestrais.
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“Viajar hoje não é apenas acumular destinos, mas compreender o que cada lugar desperta em nós”, afirma Natalie Jabbour, consultora de viagens da NomadRoots. “Nosso papel é transformar esse desejo em realidade, com autenticidade e propósito, criando viagens que respeitam o ritmo de cada viajante.”
Para a especialista, a tendência JOMO reflete uma mudança global: viajantes buscam experiências profundas, atenção plena e significado. “Mais do que escolher lugares, os viajantes estão escolhendo uma maneira de se relacionar com o mundo”, completa Natalie.
Claro! Aqui está uma descrição mais aprofundada dos quatro destinos mencionados, todos alinhados com a proposta de viagens contemplativas e culturalmente enriquecedoras:
Tibet: espiritualidade em altitude
O Tibet é um território de vastas planícies, montanhas sagradas e tradições budistas profundamente enraizadas. Conhecido como o “teto do mundo”, o país oferece uma atmosfera de silêncio e introspecção, especialmente em regiões como Lhasa, onde o Palácio de Potala —antiga residência do Dalai Lama— domina a paisagem.
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Mosteiros como Jokhang e Sera são centros vivos de espiritualidade, onde monges mantêm rituais milenares. A altitude elevada e o ritmo lento da vida local favorecem a contemplação e o desapego das distrações cotidianas.
Nepal: trilhas, templos e tempo dilatado
O Nepal é um destino que combina aventura e espiritualidade. Além de abrigar parte da cordilheira do Himalaia, incluindo o Everest, o país é pontuado por vilarejos históricos, templos hindus e monastérios budistas. Regiões como Pokhara e o Vale de Kathmandu oferecem trilhas ancestrais e paisagens que convidam à pausa.
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A altitude e a imponência das montanhas criam uma sensação de tempo dilatado, onde cada passo é uma oportunidade de presença plena. A convivência com comunidades locais também revela modos de vida simples e resilientes.
Butão: felicidade como política pública
O Butão é um dos poucos países do mundo que mede seu progresso por meio da Felicidade Interna Bruta (FIB), um indicador que valoriza bem-estar coletivo, preservação ambiental e cultura. Recentemente aberto ao turismo, o reino himalaio mantém tradições vivas em festivais como o Tsechu, onde danças sagradas e trajes típicos tomam conta dos monastérios.
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Cidades como Thimphu e Paro oferecem experiências autênticas, com arquitetura preservada e paisagens montanhosas. O contato com a filosofia budista e o estilo de vida local convida à reflexão sobre o que realmente importa.
Ladakh (Índia): o silêncio como guia
Localizado no extremo norte da Índia, Ladakh é conhecido como o “Pequeno Tibet” por sua cultura budista tibetana e geografia de altitude. A região é marcada por vales isolados, lagos cristalinos como Pangong Tso, e mosteiros seculares como Hemis e Thiksey.
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A paisagem árida e silenciosa, combinada com a espiritualidade local, cria um ambiente propício ao autoconhecimento. Ladakh é ideal para quem busca desconexão digital, caminhadas meditativas e contato com uma Índia menos frenética e mais introspectiva.
