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Quantos pontos preciso para viajar? Saiba como usar e economizar

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Viajar usando milhas ou pontos de programas de fidelidade nunca esteve tão em pauta. Nos últimos 12 meses, as buscas por termos como “quantos pontos preciso para viajar” e “com quantas milhas consigo viajar” cresceram 91%, segundo levantamento da Esfera, programa de recompensas do Santander. Só no Google, foram quase 100 mil pesquisas relacionadas ao tema ao longo do ano.

O aumento no interesse indica que os consumidores estão cada vez mais atentos às possibilidades de transformar pontos acumulados em passagens aéreas. Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf) mostram que 80% dos pontos gerados em programas de fidelidade no país são resgatados justamente para esse fim.

Vista da praia de Lagoinha, a 130 km de Fortaleza; capital cearense está entre as cidades mais procuradas para viajar com pontos
Vista da praia de Lagoinha, a 130 km de Fortaleza; capital cearense está entre as cidades mais procuradas para viajar com pontos – 4FR/iStock

Entre as principais dúvidas dos usuários, o foco está nos destinos nacionais. Cidades como Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife, Porto de Galinhas e São Paulo lideram as pesquisas, revelando o desejo de aproveitar o território brasileiro com economia e praticidade.

A tendência reforça o papel dos programas de fidelidade como ferramenta de acesso ao turismo, especialmente em tempos de orçamento apertado. E mostra que, com planejamento e informação, é possível transformar pontos acumulados em experiências reais — e inesquecíveis.

Quantos pontos para viajar é preciso?

Segundo levantamento da Esfera, a pontuação necessária para emitir passagens aéreas com seis meses de antecedência, partindo de São Paulo ou Rio de Janeiro, pode variar de 9.800 a 45.000 pontos, dependendo do local desejado.

O estudo mostra que os destinos mais buscados pelos brasileiros para viajar com pontos estão concentrados, sobretudo, no Nordeste, que reúne seis cidades da lista: Fortaleza, Recife, Porto de Galinhas, Maceió, Porto Seguro e Salvador. A região nordestina é a mais desejada, mas também a que exige maior pontuação —chegando a 45.500 pontos em média para Fortaleza.

No Sul, aparecem Florianópolis e Foz do Iguaçu, com destaque para a capital catarinense como uma das opções mais vantajosas do ranking, custando apenas 12.400 pontos. Já o Sudeste entra com Rio de Janeiro e São Paulo, os destinos mais baratos para resgate, ambos na casa dos 10 mil pontos.

Apesar das variações na pontuação, os locais analisados mostram um padrão claro: os brasileiros privilegiam viagens voltadas ao lazer, sol e contato com a natureza. As praias dominam a lista de escolhas, reforçando que, mesmo quando o custo em pontos é mais elevado, a preferência por regiões quentes e paisagens naturais continua sendo o fator decisivo na hora de planejar uma viagem.

Quantos pontos para viajar é preciso para uma viagem internacional?

Embora não estejam entre os mais pesquisados, viagens internacionais com pontos podem ser uma alternativa interessante para quem deseja conhecer outros países sem recorrer ao parcelamento. Considerando saídas de São Paulo e Rio de Janeiro, os resgates para a América do Sul em datas de alta temporada, como o final do ano, giram em torno de 50 mil a 60 mil pontos apenas na ida.

Para os Estados Unidos, o custo é bem mais elevado: as passagens nessa mesma época podem variar de 100 mil a 270 mil pontos. Já a Europa apresenta valores ainda mais altos e com grande oscilação. Em cidades como Lisboa, Roma e Paris, a média de resgates ultrapassa os 200 mil pontos, podendo ser significativamente maior em meses de maior procura.

Fatores que influenciam a quantidade de pontos para viajar

A quantidade necessária de pontos para viajar depende de diversos fatores. O destino escolhido é um dos principais, mas não o único. A companhia aérea, o tipo de tarifa (econômica, executiva ou primeira classe) e a cidade de origem do voo também interferem diretamente no cálculo final.

Além disso, a época do ano exerce forte influência, já que períodos de alta temporada exigem um número maior de pontos ou milhas. Outro fator determinante é a antecedência com que a passagem é emitida. Quanto maior o tempo de planejamento, maiores as chances de encontrar valores reduzidos.

Levantamento indica que Fortaleza, Rio de Janeiro e Recife são as cidades mais procuradas para viajar com pontos
Levantamento indica que Fortaleza, Rio de Janeiro e Recife são as cidades mais procuradas para viajar com pontos – Divulgação/iStock

Por fim, o programa de pontos utilizado e a possibilidade de complementar o resgate com dinheiro contribuem para alterar o montante final. Neste contexto, as promoções se tornam estratégicas: em períodos como Black Friday e Semana do Consumidor, as empresas frequentemente oferecem bilhetes por uma quantidade menor de pontos.

Como funcionam as milhas e os pontos para viajar?

As milhas e pontos são recompensas oferecidas por companhias aéreas a clientes cadastrados em programas de fidelidade. Já os pontos estão mais ligados ao uso de cartões de crédito. Cada gasto realizado pode gerar pontos para viajar, que depois podem ser convertidos em produtos e serviços ou transferidos para programas de milhas.

Ou seja, quanto mais voos realizados ou mais gastos no cartão de crédito, maior será o saldo disponível para resgate. Além disso, compras em parceiros de programas de fidelidade, transferências de pontos entre plataformas e clubes de assinatura de milhas também ampliam as possibilidades de acumulação.



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