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o motivo chocante por que ninguém ousa usá-lo mais

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Na Argentina, há um nome feminino que parece ter sido banido da sociedade, não por decreto, mas por completo abandono. Embora nenhuma lei o proíba oficialmente, ele desapareceu das certidões de nascimento e da vida cotidiana como se tivesse sido vetado.

O motivo? Para muitos, surpreendente: seu significado carrega uma carga emocional tão intensa que acabou sendo rejeitado por gerações inteiras.

Um nome que foi “proibido” há décadas: o motivo chocante por que ninguém ousa usá-lo mais

O nome em questão é Angustias. Antigamente comum entre famílias católicas, o nome tem origem na devoção à Nossa Senhora das Angústias, uma invocação da Virgem Maria associada à dor que ela sentiu ao testemunhar o sofrimento e a morte de Jesus.

Na tradição cristã, essa figura representa a compaixão materna diante do sofrimento extremo, algo que, no passado, motivava pais devotos a batizar suas filhas com esse nome como um ato de fé e reverência.

Com o passar do tempo, porém, os tempos mudaram, e com eles, o entendimento sobre o que um nome representa. Em uma sociedade cada vez mais voltada ao bem-estar e à positividade, o peso simbólico de um nome passou a importar tanto quanto sua sonoridade.

E foi aí que Angustias começou a desaparecer dos registros. Mesmo sem uma proibição oficial, o nome se tornou socialmente indesejado. A associação direta com dor, aflição e sofrimento materno passou a ser vista como um fardo indesejado para quem o carrega.

Hoje, o nome está ausente dos registros civis há mais de 70 anos. Para muitos argentinos, soa estranho, pesado, quase um tabu. Pais evitam a escolha como se fosse algo impensável. Na prática, virou um nome “proibido”, ainda que nenhuma legislação o impeça.

Outros nomes também foram deixados de lado pelos pais devido ao significado

Esse fenômeno não se restringe a Angustias. Outros nomes também caíram no esquecimento por motivos semelhantes.

Um exemplo é Lesbia, que, embora com raízes históricas e literárias respeitáveis, passou a ser evitado devido a possíveis interpretações ambíguas ou constrangedoras.

O abandono desses nomes revela uma mudança cultural profunda. As novas gerações priorizam nomes que transmitam leveza, otimismo e modernidade.

Nomes associados à dor, por mais tradicionais que sejam, dificilmente encontrarão espaço em uma sociedade que prefere, cada vez mais, nomes com significados alegres e esperançosos.



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