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Celebridade

Psicóloga explica como atitudes de fãs sobre a ‘falta de brilho’ podem afetar Lexa: ‘Sofrimento”

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Fãs inundam redes sociais de Lexa com comentários sobre “perda de brilho” após morte da filha da cantora

Lexa (30) tem retomado a carreira após a morte da filha, Sofia, do seu relacionamento com o ator Ricardo Vianna (32), que faleceu em fevereiro deste ano, apenas três dias após o nascimento prematuro devido uma gestação de alto risco. No entanto, essa retomada tem sido difícil devido aos questionamentos das pessoas sobre sua aparência interior.

Segundo internautas, a artista teria “perdido o brilho” após o acontecimento triste. Diante das especulações sobre o seu estado emocional, a cantora se pronunciou afirmando que está focada na carreira. 

“Não façam isso. Não escrevam esse tipo de coisa, não é legal, acaba com a pessoa. Não façam isso, por favor. Não fiquem digitando esse tipo de comentário na publicação. Porque, assim, a gente tenta, entendeu? Seguir a vida. Não é legal, não é de bom tom“, afirmou. 

CARAS Brasil conversou com a psicóloga Larissa Fonseca para entender de que forma questionamentos como esses podem afetar Lexa.  “O luto materno é uma das experiências mais intensas e complexas que uma mulher pode viver”, alertou.

“A morte de um filho, ainda mais em fase gestacional ou logo após o nascimento, rompe expectativas e sonhos que já estavam em construção. Não se trata apenas da ausência física, mas também da perda simbólica de um futuro que a mãe já imaginava. Esse processo de dor inevitavelmente se reflete no corpo, na expressão e até na forma como a pessoa se mostra ao mundo”, explicou. 

Segundo a especialista, atitudes impensadas por parte dos fãs podem ser prejudiciais para a retomada da artista em sua carreira e vida social. “Quando fãs apontam que Lexa teria “perdido o brilho”, é importante lembrar que o sofrimento não elimina quem ela é, mas imprime marcas emocionais que pedem tempo, cuidado e acolhimento. O brilho não desaparece, ele se transforma. Quem perdeu um filho não perde o brilho, ganha cicatrizes que também iluminam“, afirmou. 

“O que vemos é uma mulher que, mesmo em meio à dor, encontra forças para seguir, trabalhar, cantar e se reerguer. A pressão por aparentar estar sempre radiante apenas reforça o estigma de que a vida precisa continuar sem pausas, quando na verdade o luto precisa de espaço para ser vivido”, complementou. 

Por fim, a psicóloga chama a atenção para a importância de oferecer apoio a pessoas em situação emocional difícil. “O pedido de Lexa é também um alerta coletivo. Ao invés de apontar mudanças externas, podemos oferecer palavras de apoio e celebrar sua coragem de estar presente apesar das cicatrizes. A maternidade interrompida não apaga sua potência como artista, mulher e futura mãe. Pelo contrário, dá a ela uma profundidade ainda maior. A beleza de alguém não está no que os olhos alheios definem como brilho, mas na capacidade de sustentar a vida mesmo depois da perda, transformar a dor em força e potência, esse é o reflexo da intensidade do sofrimento”, finalizou sobre o caso da artista. 

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