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mar seco deixa especialistas assustados
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A população de Praia Grande, no litoral de São Paulo, ficou apreensiva na manhã do último dia 21 ao observar um fenômeno natural peculiar: um recuo acentuado do mar, criando a impressão de um “mar seco”. Este evento, apesar de não ser incomum, despertou curiosidade e especulações entre os moradores sobre seu significado.
Imagens divulgadas nas redes sociais evidenciavam o nível de maré notavelmente baixo, ampliando substancialmente a faixa de areia. Apesar de ser um fenômeno considerado normal, a situação gerou debate nas comunidades locais, com muitos se perguntando sobre a possibilidade de tsunamis, temor alimentado por mitos populares.
O fenômeno registrado em Praia Grande trata-se de uma maré baixa, efeito natural das forças gravitacionais exercidas pela Lua e pelo Sol. Durante as fases de lua nova e lua cheia, ocorre um alinhamento astronômico conhecido como sizígia. Esse alinhamento intensifica as marés, resultando em diferenças significativas no nível do mar ao redor do mundo.
Essas variações são normais e previsíveis. No litoral de São Paulo, é comum que a maré baixa se manifeste de maneira mais evidente, expondo o leito marinho e criando a ilusão de que o mar desapareceu. A água não some, mas redistribui-se para áreas do planeta onde a maré está alta.
As redes sociais refletem a apreensão e curiosidade dos moradores. Imagens e comentários compartilhados frequentemente associam o recuo do mar a eventos catastróficos, como tsunamis. No entanto, a maioria dessas marés baixas não está vinculada a riscos geológicos como terremotos submarinos, que são os verdadeiros precursores de tsunamis.
Durante a sizígia, a força combinada dos corpos celestes é mais pronunciada. No litoral paulista, esse alinhamento pode resultar em marés bastante baixas, expondo grandes áreas costeiras.