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Médico explica mastectomia em casos de câncer como o de Jessie J: ‘Necessária’

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Em conversa com a CARAS Brasil, o oncologista Wesley Pereira explicou a mastectomia que Jessie J passou e se previne que o câncer de mama retorne

Com uma passagem marcada para o Brasil para o mês de setembro, a cantora Jessie J passou por momentos delicados na saúde recentemente. Após ser diagnosticada com um câncer de mama em estágio inicial, ela precisou passar por uma mastectomia. Ao jornal The Times, ela pontuou que precisou realizar a cirurgia de remoção de mamas porque o tumor tinha 5 centímetros. Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Wesley Pereira de Andrade explicou o caso.

O que é o câncer de mama?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, só em 2022 mais de 2,3 milhões de mulheres foram diagnosticadas com a doença e em 670 mil casos ocorreu a morte. O oncologista explicou como a doença acontece: “O câncer de mama se desenvolve quando células da glândula mamária sofrem alterações genéticas que fazem com que elas cresçam e se multipliquem de forma desordenada. Esse crescimento anormal pode formar um tumor. Diversos fatores contribuem para esse processo, incluindo predisposição genética, exposição hormonal ao longo da vida, idade, histórico familiar e hábitos de vida.”

Dentre os tratamentos mais comuns, estão a quimioterapia, a radioterapia, a imunoterapia e a própria cirurgia de remoção de mamas.

A cirurgia de remoção de mamas

Ao veículo britânico, Jessie ainda comentou que a opção da mastectomia foi escolhida ao invés da lumpectomia, que seria a retirada de nódulos. Devido ao tamanho, a retirada total da mama acabou mais viável. Ela retira o tecido mamário parcialmente ou totalmente. O Dr. Wesley explica e alerta que isso não impede do câncer retornar no corpo: “A segurança em relação à prevenção da recidiva é semelhante entre cirurgia conservadora associada à radioterapia e mastectomia, desde que as indicações sejam seguidas corretamente.”

O oncologista também aponta que, além da relação do tamanho do tumor e do tamanho da mama, outros pontos são fundamentais na decisão: “presença de mutações genéticas (como BRCA1 e BRCA2) e Características clínicas e preferências individuais da paciente.”

Reconstrução

O médico finaliza explicando como finaliza comentando sobre como é a reconstrução do bico do seio e a importância do procedimento. Ele explica: “Nos casos em que a retirada do bico é necessária durante uma mastectomia, optamos geralmente por realizar a reconstrução em um segundo momento, para obter melhores resultados estéticos e de segurança oncológica. Cada caso é único e deve ser avaliado individualmente. No entanto, a reconstrução imediata do bico do seio é possível em determinadas situações e pode proporcionar benefícios emocionais e estéticos importantes para a paciente.”

O Dr. Wesley também revela que o procedimento impacta diretamente na autoestima e tem acontecido, com frequência, no ato da retirada da mama: Para as pacientes que necessitam a retirada do complexo aréolo-papilar (bico do seio) devido à contaminação tumoral, a reconstrução dessa região — tão importante para a autoestima e imagem corporal da mulher — pode, em casos selecionados, ser realizada de forma imediata. Isso é mais comum quando o procedimento ocorre no contexto de uma cirurgia conservadora, especialmente em pacientes com mamas volumosas. Temos realizado com frequência essa reconstrução do bico do seio no mesmo ato da cirurgia oncológica, permitindo que a paciente já saia do centro cirúrgico com a mama e o bico reconstruídos.”

Leia também: Médico alerta sobre câncer de esposa de Ricardo Macchi

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