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Médico alerta sobre recuperação de mulher com a ‘pior dor do mundo’: ‘Podem persistir’

Na última terça-feira, 19, Carolina Arruda falou sobre sua recuperação após passar por uma sedação com cetamina como uma tentativa de ‘reiniciar o cérebro’
Na última terça-feira, 19, Carolina Arruda (28) usou suas redes sociais para revelar mais detalhes de seu estado de saúde. A jovem, diagnosticada com neuralgia do trigêmeo, condição chamada de “a pior dor do mundo”, passou por cinco cirurgias como uma tentativa de “reiniciar o cérebro”. Apesar do procedimento, ela confessou que ainda não tinha sentido os resultados da intervenção.
“Eu estou bem, estou com dor, não sei se o resultado da cirurgia era para ser imediato ou se leva algum tempo. Eu realmente não sei, mas até agora, no momento, eu ainda estou com a mesma dor de antes. Está tudo igual“, confessou em suas redes sociais.
Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Sergio Jordy explica que a realização desses procedimentos pode gerar efeitos imediatos. “Mas em alguns casos as dores podem persistir por alguns dias após a intervenção, muitas vezes é necessário um período de ajustes para alcançar o efeito esperado“, diz.
“Como o caso é complexo e refratário, o que se esperaria seria o alívio dos sintomas, uma vez que as medicações convencionais não têm apresentado resultado, podendo conseguir reduzir a quantidade de opioides a nível sistêmico com a combinação dos métodos para aumentar a eficácia e melhorar a qualidade de vida, mas há risco de falha ou retorno da dor após algum tempo“, acrescenta.
O neurologista ainda aponta que a cetamina, substância usada no caso da jovem, pode causar uma série de sintomas. “Alucinações, alterações da pressão, confusão mental algumas vezes e dormência facial após a crioablação“, aponta.
Em relação à recuperação, o especialista reforça que é recomendado permanecer na Unidades de Terapia Intensiva (UTI) nas primeiras 24h-72h. “Principalmente após cetamina, para monitorar respiração, pressão arterial e nível de consciência“. destaca.
“Avaliação frequente da dor, para reajustar programação do neuroestimulador e doses da bomba de infusão, cuidados com o local cirúrgico (higiene e observação de sinais de infecção). Acompanhamento multiprofissional: neurologista, anestesiologista da dor, fisioterapia, psicologia, retorno ambulatorial regular para manutenção da bomba (a cada 2–3 meses) e ajustes do estimulador, restrição inicial de atividades físicas intensas até cicatrização adequada“, conclui.
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