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esse aplicativo pode clonar o seu celular
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O WhatsApp, plataforma de mensagens amplamente utilizada por mais de 147 milhões de brasileiros, tornou-se um foco para aplicativos espiões. Esses programas, conhecidos como spywares, são projetados para monitorar secretamente atividades e mensagens, aproveitando-se da popularidade crescente do mensageiro.
A prática de instalação desses programas expandiu-se significativamente desde 2022, período em que o Brasil registrou mais de 76 mil tentativas de ataques de phishing via WhatsApp. Essas ações configuram crime de invasão de dispositivos sob a Lei Carolina Dieckmann.
Usuários podem reconhecer a presença de aplicativos espiões identificando sinais de comprometimento em seus dispositivos. Indícios incluem comportamento anômalo no WhatsApp, como mensagens sendo abertas automaticamente, ou funções do telefone ativando-se sem aviso, como câmera e microfone.
Também é importante verificar lentidão excessiva ou consumo anormal de dados. Revisar permissões e investigar aplicativos recentemente instalados são passos cruciais para identificação e remoção desses spywares.
Embora ferramentas como o mSpy sejam promovidas para controle parental ou corporativo, seu uso requer consentimento e limitações legais claras. A Lei brasileira proíbe categoricamente a invasão de dispositivos sem permissão, resultando em penalidades legais severas.
Mesmo assim, a facilidade de acesso a esses aplicativos levanta preocupações constantes sobre abusos e violações de privacidade.
A segurança contra spywares pode ser reforçada por meio da implementação de medidas como autenticação em dois fatores e uso de antivírus confiáveis, apesar de não haver dados concretos sobre sua eficácia específica contra todas as ameaças.
Manter o sistema operacional atualizado e evitar downloads de fontes não confiáveis também são práticas recomendadas para blindar a segurança digital.