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Celebridade

‘Sente que ela pertence a ele’

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Em conversa com a CARAS Brasil, psicóloga diz que Dado Dolabella reage como ‘criança mimada’ e que crise de ciúmes vai muito além do que Wanessa Camargo percebe

O relacionamento conturbado de Wanessa Camargo e Dado Dolabella voltou a ser assunto após uma crise de ciúmes da cantora com o cantor Luan Pereira durante a confraternização do Dança dos Famosos, em 21 de agosto. O episódio gerou rumores de agressão, mas ela negou com firmeza qualquer violência física.

“Não houve nenhuma agressão comigo. Estou muito bem!”,garantiu Wanessa em suas redes sociais. Dado também se pronunciou, reforçando a fala da artista: lamentou a repercussão, destacou que os dois seguem separados e frisou o respeito mútuo.

Apesar da negativa de ambos, o episódio reacendeu discussões sobre a relação marcada por idas e vindas, que oficialmente chegou ao fim em fevereiro deste ano, mas que continuou cercada de gestos públicos de proximidade.

Especialista aponta instabilidade no relacionamento

Para entender os sinais desse relacionamento turbulento, a CARAS Brasil conversou com a psicóloga Leticia Oliveira, que analisou os desdobramentos do caso.

A relação da Dado Dolabella com a Wanessa Camargo sempre foi uma relação que pareceu instável, uma relação de vai e vem, onde fica muito complicado a noção de desligamento”, explica a psicóloga.

Segundo ela, a dificuldade de colocar um ponto final favorece um ciclo de idas e voltas: “De uma forma prática e objetiva, eles tinham terminado, não estavam mais juntos, mas ficava nesse ioiô: hoje não estão mais juntos, amanhã voltam, depois terminam de novo. Quando não existe estabilidade no relacionamento, é ainda mais complicado o desligamento afetivo, é mais difícil elaborar o luto do fim.”

Ciúmes, posse e dependência emocional

Leticia alerta que a crise de ciúmes revela uma dinâmica preocupante: “O que esse ciúme demonstrou é que ele ainda sente posse dela, que ela pertence a ele. Isso é bem característico de relações instáveis com dependência emocional: uma dificuldade de elaborar o luto, provavelmente pelo tipo de relação, mais instável, com mais conflitos.”

Essa necessidade de controle, segundo a especialista, costuma se manifestar em comportamentos dominadores:

“Existe uma necessidade de mostrar domínio, de mostrar posse. Essa dificuldade em elaborar o fim da relação, justamente por ser uma relação ioiô, dificulta que a consciência do término venha e que o comportamento coerente com esse fim aconteça.”

Sinais de agressividade e alerta vermelho

A psicóloga reforça que a agressividade não surge do nada: “Uma pessoa que reage de forma agressiva é uma pessoa com instabilidade emocional muito grande, baixa tolerância à frustração, alta impulsividade, que se assemelha a uma criança mimada.”

Leia também: Luan Pereira revela nova atitude de Dado Dolabella após confusão

Ninguém agride do nada. Já começamos a perceber sinais de intolerância, de inflexibilidade, de impulsividade em outros comportamentos. No geral, é a pessoa que briga no trânsito, que se descontrola, que quebra as coisas, que se irrita com facilidade e tem dificuldade de se regular emocionalmente.”

Ela acrescenta que esses padrões podem ser detectados cedo: “Esses sinais de baixa tolerância à frustração e de impulsividade já podem ser mapeados em outras situações, não apenas no ciúme. Por isso, é importante ligar o alerta se você está com uma pessoa que não tem autocontrole, que é impulsiva e que age com inflexibilidade e intolerância frente às frustrações.”

Negação e naturalização do abuso

Outro ponto destacado pela especialista é o comportamento típico de quem vive relações abusivas: Quando a relação é abusiva, a mulher se comporta de forma muito parecida com o que a Wanessa está demonstrando. Ela nega abusos, nega agressões, nega crises de ciúmes, como se fossem coisas normais.”

Ela completa: “Há uma naturalização de comportamentos agressivos e ruins. Muitas vezes existe uma cobrança, uma autocobrança de responsabilização, como se fosse necessário encontrar a própria culpa pelo parceiro ter reagido daquela forma.”

Quando, numa relação, a maior preocupação é proteger a imagem do parceiro em vez de validar o próprio sofrimento, já é um sinal de alerta de que há algo errado“, aponta a especialista.

Mulheres devem estar atentas

A psicóloga finaliza com um alerta importante: “É típico de relacionamentos abusivos e de dependência emocional a mulher tentar poupar a imagem do parceiro, justificar os atos agressivos ou impulsivos, normalizando aquilo e até se responsabilizando pelo que aconteceu. Esse é um grande indicativo de relacionamentos abusivos.”

“As mulheres precisam estar em alerta. Muito conflito, muita desregulação emocional, muita culpabilização, receio, sensação de estar pisando em ovos, a necessidade de poupar as reações do parceiro — tudo isso indica que você está com uma pessoa com comprometimento emocional sério, que pode adoecer você também, porque a mulher se torna codependente e refém desse tipo de relacionamento.”

Wanessa Camargo e Dado Dolabella

Wanessa Camargo e Dado Dolabella

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