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outro vírus na China está se espalhando e estes são os países que podem estar em risco
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A China está em alerta devido a um surto de chikungunya, transmitida por mosquitos, com mais de 7.000 casos confirmados até agosto de 2025. O surto, iniciado em julho na cidade de Foshan, na província de Guangdong, foi desencadeado por um caso importado.
Não há transmissão direta de pessoa para pessoa através do contato físico.
Com condições climáticas adversas, incluindo chuvas fortes e altas temperaturas, as autoridades intensificam ações de contenção para evitar uma possível epidemia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca o risco crescente de uma epidemia devido a esses fatores.
Para combater o avanço da chikungunya, as autoridades chinesas estão utilizando drones equipados com câmeras térmicas e sensores para localizar focos de mosquitos.
Essa tecnologia permite uma inspeção eficiente das áreas afetadas, além do uso de mosquiteiros e borrifação de desinfetantes em locais públicos. Medidas rigorosas incluem multas de até 10.000 yuans (aproximadamente R$ 7.600) para quem não eliminar criadouros de mosquitos, com a possibilidade de corte de eletricidade.
O impacto do surto transcende as fronteiras da China, gerando preocupação internacional. Os Estados Unidos avaliam emitir um alerta de viagem para áreas afetadas, incluindo Guangdong, uma região industrial de destaque.
Essa medida reflete a preocupação global. Enquanto isso, países como Bolívia e algumas ilhas do Oceano Índico também observam a situação com apreensão.
Em todo o mundo, países estão atentos ao aumento de doenças transmitidas por mosquitos, como chikungunya, dengue e zika, sobretudo em regiões já vulneráveis.
No Brasil, foram relatados mais de 117 mil casos prováveis de chikungunya em 2025, intensificando a vigilância. A OMS já expressou preocupações ao identificar padrões similares aos do surto de 2004-2005.