Celebridade
‘Costuma crescer de forma lenta’

Em entrevista à CARAS Brasil, dermatologista explicou sinais do carcinoma basocelular e reforçou cuidados essenciais na prevenção do câncer de pele
Fernanda Rodrigues revelou que enfrenta o retorno do carcinoma basocelular, um tipo de câncer de pele, e recebeu uma onda de mensagens de apoio de amigos e fãs. A atriz afirmou que seguirá em acompanhamento com sua equipe médica e reforçou a importância do diagnóstico precoce, incentivando o público a observar a pele e procurar avaliação ao primeiro sinal de alteração persistente.
O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele e, quando não tratado, pode causar dano local significativo, apesar de geralmente evoluir de forma lenta e com baixo risco de metástase. “O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele e se origina das células basais da epiderme. Costuma crescer de forma lenta e raramente espalha para outros órgãos”, afirmou Rodrigo Goudart, médico dermatologista da Clínica Nilo Estética Avançada para CARAS Brasil.
A orientação é ficar atento a mudanças persistentes na pele e buscar avaliação rápida. “Procure um dermatologista se notar uma ferida que não cicatriza em três a quatro semanas, uma lesão que sangra com facilidade ou cresce de forma progressiva”, disse Goudart. Lesões com aspecto perolado, bordas elevadas, crostas recorrentes ou mudança de cor e textura também merecem atenção.
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O principal fator de risco para a doença é a exposição solar acumulada ao longo da vida, o que reforça que medidas de prevenção seguem essenciais no dia a dia, inclusive após o tratamento. “Para se proteger, busque sombra e use filtro solar de amplo espectro com fator a partir de 30, reaplicando a cada duas horas”, orientou o dermatologista. Chapéu de aba larga, óculos com proteção ultravioleta e roupas apropriadas ajudam a reduzir a exposição, mesmo em dias nublados.
O caso de Fernanda Rodrigues recoloca o tema no centro das conversas e reforça a importância do acompanhamento dermatológico, sobretudo para quem já teve câncer de pele. Manter consultas regulares, seguir o plano terapêutico e adotar hábitos consistentes de fotoproteção contribuem para reduzir o risco de novas lesões.