Celebridade
Carlinhos de Jesus fala sobre tratamento e adaptação ao uso de cadeira de rodas

Carlinhos de Jesus revela como o tratamento tem ajudado a lidar com a dor após diagnóstico que o levou a usar cadeira de rodas
Carlinhos de Jesus, renomado dançarino e coreógrafo, abriu o coração em entrevista sobre os desafios que vem enfrentando após receber um diagnóstico que alterou sua rotina: bursite trocantérica bilateral e tendinite nos glúteos. Aos 72 anos, ele revelou como reagiu ao descobrir a condição.
“Recebi [o diagnóstico] como uma pedrada na cabeça. Confesso que me assustou bastante, pois nunca fiquei doente, sempre fui muito saudável, e a impossibilidade de dançar me assustou. Mas ‘papai do céu’ não nos dá uma cruz maior que possamos carregar e também porque já levei uma ‘rasteira’ muito maior que essa e me reergui. Portanto, estou seguindo o tratamento e amanhã será outro dia“, declarou o artista à ‘Quem’.
O dançarino também comentou sobre a importância de buscar tratamentos adequados e manter a saúde em foco e conseguir uma boa recuperação. Ele ainda destacou que os cuidados médicos e a fisioterapia têm sido essenciais para reduzir dores e preservar a mobilidade.
“É um processo de recuperação muito lento. Tenho uma equipe médica muito competente composta por: neurologia, clínica da dor, ortopedia, acupuntura, fisioterapia e musculação. Estou sendo assistido diariamente por esses clínicos e profissionais — primeiramente cuidando das dores, que são insuportáveis — para depois focarem no processo de desinflamação“, disse ele.
“Já sinto melhoras na parte da marcha e do equilíbrio. E recuperei a força na perna esquerda, mas não na direita. Mas ainda chego lá“, completou Carlinhos de Jesus. Apesar do uso de cadeira de rodas durante o tratamento, o coreógrafo segue realizando atividades diárias normalmente.
Atualmente, ele integra a banca de jurados do quadro ‘Dança dos Famosos 2025’, exibido aos domingos no programa ‘Domingão com Huck’, da TV Globo.
Quando Carlinhos de Jesus revelou o diagnóstico?
Carlinhos de Jesus falou pela primeira vez sobre o diagnóstico de bursite trocantérica bilateral e tendinite nos glúteos em julho deste ano. Na ocasião, o coreógrafo explicou que estava em tratamento após surgir em algumas fotos fazendo uso de muletas e cadeira de rodas.
Carlinhos ainda contou que a condição tem gerado dores e dificuldades para andar, uma vez que limitam seus movimentos. Apesar disso, ele garantiu que está bem.
“Percebi que o quadril não é só para rebolar! Amigos e seguidores queridos, quero compartilhar com vocês o motivo pelo qual estou aparecendo por aí com cadeira de rodas ou muleta. Não se assustem! Está tudo sob controle — ou quase! Já há algum tempo venho sentindo dificuldades para andar, com dores que limitaram meus movimentos“, iniciou o bailarino em suas redes sociais.
“Depois de exames e avaliações, recebi o diagnóstico de um quadro sério de bursite trocantérica bilateral, complicada com tendinite nos glúteos, também dos dois lados. Resultado: muita dor e mobilidade bastante comprometida. A cadeira de rodas e a muleta estão aqui para me poupar, não para me parar“, continuou ele.
O que é Bursite trocantérica bilateral?
Recentemente, o coreógrafo Carlinhos de Jesus surpreendeu seus fãs ao aparecer em registros recentes utilizando muletas e cadeira de rodas. Preocupados com a saúde do artista, muitos seguidores buscaram esclarecimentos. Em resposta, ele compartilhou com transparência o motivo de sua condição atual: bursite trocantérica bilateral.
A bursite trocantérica bilateral é uma condição inflamatória que afeta a região lateral do quadril, especificamente a bursa trocantérica, uma pequena bolsa cheia de líquido que reduz o atrito entre os músculos e os ossos. Quando essa bursa se inflama, pode causar dor intensa e limitar a mobilidade.
A bursite trocantérica bilateral é mais comum em mulheres de meia-idade, mas pode afetar qualquer pessoa. Entre as possíveis causas estão movimentos repetitivos, sobrecarga mecânica, traumas diretos, assimetrias no comprimento das pernas e alterações hormonais. Atividades como correr, subir escadas ou permanecer de pé por longos períodos podem aumentar o risco de desenvolver a condição; saiba mais detalhes!
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