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Connie Nielsen fala sobre retorno a ‘Anônimo 2’ e atuar ao lado de Bob Odenkirk

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Anônimo 2, sequência do thriller de ação de 2021 estrelado por Bob Odenkirk (Better Call Saul), já está em cartaz nos cinemas brasileiros. A novidade acompanha Hutch, papel Odenkirk, um pacato pai de família com um passado violento, que enfrenta novos perigos em uma viagem familiar a um parque turístico controlado por criminosos.

Além de Odenkirk, Connie Nielsen (Mulher-Maravilha) retorna como Becca, esposa de Hutch, e Rolling Stone Brasil teve a oportunidade de conversar com a atriz, que nos falou sobre o retorno à história,  a evolução de sua personagem e o preparo físico para as cenas de ação, além de refletir sobre o papel das mulheres no cinema, compartilhando sua gratidão por uma carreira iniciada ainda na adolescência.

Cenas de ação e a evolução de Becca

Para voltar a interpretar BeccaConnie Nielsen contou que precisou aprender a nadar para realizar cenas subaquáticas, descrevendo a experiência como um verdadeiro exercício de superação e aprendizado:

Tive que trabalhar muito para nadar de forma convincente e me preparar para uma cena em que mergulho e faço um stunt (dublê) debaixo d’água. Foi uma experiência de superação e aprendizado”.

Nielsen explicou que, desde o primeiro filme, os produtores planejavam aprofundar Becca e seu relacionamento com Hutch e os filhos. “Estamos permitindo que o público veja mais sobre quem eles realmente são. São guardadores de segredos profissionais, e pouco a pouco revelamos a história deles”, afirmou.

Sobre lições da personagem, a atriz afirmou: “Becca é muito mais paciente do que eu. Ela tem uma solidez e uma espécie de zen que admiro. Como atriz, estou constantemente me colocando em situações de vulnerabilidade emocional, mas Becca mantém esse equilíbrio que é inspirador”.

Ela também refletiu sobre o papel das mulheres no cinema e na sociedade: “A verdade é que somos todas essas coisas: fortes, corajosas, mães e guerreiras. É maravilhoso ver que o cinema também abraça essa realidade, e que mulheres se sentem vistas e validadas”.

Mudança de atmosfera entre os filmes

Nielsen destacou ainda a diferença de atmosfera entre o primeiro e o segundo filme da franquia. Enquanto o primeiro longa tinha uma estética fria e brutal, a sequência apresenta um clima mais ensolarado e intenso, refletindo a “middle America” de forma mais visível e vibrante.

Para ela, isso se deve à direção de Timo Tjahjanto (A Noite nos Persegue), a quem ela elogiou, destacando o seu equilíbrio entre ação e emoção: “Timo tem um coração lindo, é muito sensível e gentil. É incrível ver como ele consegue combinar cenas de ação intensas com emoção e equilíbrio para todos os personagens. Cada um tem seu momento de brilhar”.

Trajetória pessoal e influência humanitária

Filha de uma atriz de teatro de variedades, Nielsen iniciou sua carreira aos 15 anos e estreou no cinema aos 18. “Sinto uma gratidão enorme por poder continuar nessa arte. É difícil ser ator e criar um espaço próprio na tela, mas sinto gratidão de verdade”, disse. Além da atuação, a atriz é fundadora da organização sem fins lucrativos Human Needs Project, que destaca a importância de dar oportunidades reais a pessoas em situações de pobreza extrema.

Ao rodar um filme no Quênia em 2010, quis destacar milhões de órfãos que vivem na África e na Índia. Conheci pessoas no Kibera, o segundo maior e mais populoso bairro de lata da África, e percebi que talento existe em todos os lugares. O que falta é oportunidade. Precisamos criar sistemas que não tratem os pobres com piedade, mas com respeito, dando oportunidades reais”, explicou Nielsen, reforçando como sua experiência humanitária influencia sua visão artística e de vida.

Futuros projetos 

Questionada sobre a possibilidade de um projeto centrado em Becca, a atriz não hesitou: “Claro! Becca é incrível, inteligente e não age por ego, sempre faz o que é melhor para a família. Estou feliz por poder explorá-la cada vez mais neste filme”.

Além de Anônimo 2, Nielsen revelou que interpretará a rainha Leonor da Aquitânia na série Robin Hood, prevista para outubro. Sobre critérios para escolher papéis, a atriz é direta: “Não me importo se o personagem é forte ou não. O que importa é que haja verdade e dignidade na personagem. Gosto de interpretar vilões também, desde que o filme se interesse por quem ela realmente é, pelo seu mundo interior. Isso é essencial para mim”.

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