Novo método substitui a escova de dentes e revoluciona cuidados com os dentes

Pesquisadores da Universidade de Nanchang, na China, desenvolveram um tratamento inovador para clarear dentes utilizando hidrogel. Este método elimina até 94% das bactérias causadoras de cáries, associando a estética à saúde dental de forma eficaz.

Os resultados foram publicados em uma revista científica da Sociedade Americana de Química, oferecendo uma perspectiva promissora para os cuidados bucais.

Inovação no clareamento dental

O novo tratamento utiliza luz verde para ativar o hidrogel, composto por nanopartículas de oxicloreto de bismuto e óxido de cobre.

Este método é mais seguro que os tradicionais, que usam peróxido de hidrogênio e luz azul, pois evita danos ao esmalte e reduz sensibilidade dental. A combinação destas nanopartículas permite uma adesão eficaz à superfície dentária, tornando o clareamento menos agressivo.

Funcionamento do hidrogel

A aplicação do hidrogel é direta nos dentes. Após a substância ser colocada nos dentes, utiliza-se cloreto de cálcio para formar um gel aderente. A luz verde ativa o hidrogel, maximizando sua ação no clareamento e na redução de bactérias.

Os testes iniciais, realizados em dentes manchados artificialmente, demonstraram uma melhoria significativa na coloração sem danificar a estrutura dentária.

Diferencial do método

Diferente dos métodos antigos que causavam danos devido ao uso intensivo de clareadores e luzes, o hidrogel ativado por luz verde é uma solução mais suave. A escolha por essa luz tem como foco a segurança, evitando riscos como queimaduras e danos oculares.

Este tratamento não só protege o esmalte, mas também promove alívio ao prevenir a formação de cáries, o que o torna uma alternativa mais confortável e segura para os pacientes. Assim, o novo método pode superar as barreiras comuns enfrentadas no clareamento dental.

Os pesquisadores estão otimistas quanto à aplicação clínica do hidrogel em futuros procedimentos odontológicos, mas reconhecem que mais testes clínicos são necessários para ratificar sua eficácia e segurança nos humanos.

Atualmente, o tratamento está em fase de ajustes para a aplicação clínica. A pesquisa continua com foco em garantir a máxima eficácia e segurança aos pacientes.