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Cientistas acreditam que planeta do filme Avatar pode ser real
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Pesquisadores anunciaram recentemente indícios da possível existência de um planeta em Alfa Centauri A, que é a estrela mais próxima da Terra semelhante ao Sol.
A notícia reacende o fascínio com esse sistema estelar, imortalizado na cultura pop como o lar de Pandora, a exuberante lua habitável retratada nos filmes da franquia “Avatar”, de James Cameron.
Embora a descoberta ainda esteja em estágio inicial, ela já movimenta a comunidade científica e fãs de ficção científica.
Cientistas acreditam que planeta do filme Avatar pode ser real
Segundo os astrônomos envolvidos, sinais captados pelo Telescópio Espacial James Webb indicam a presença de um planeta gasoso orbitando Alfa Centauri A.
As observações sugerem que esse planeta tem uma massa comparável à de Saturno e um raio semelhante ao de Júpiter.
Sua órbita se encontra em uma zona considerada potencialmente habitável, onde a temperatura média gira em torno de -40°C, que é considerada fria, mas dentro de uma faixa que permitiria a existência de água em algumas condições específicas.
Apesar de ser um planeta gasoso, o que torna improvável a presença de vida em sua atmosfera ou superfície, a possibilidade de luas ao seu redor abre uma nova frente de especulação científica.
Em teoria, satélites naturais com características semelhantes às de Europa ou Titã, do nosso sistema solar, poderiam ter as condições necessárias para sustentar formas de vida.
Alguns pesquisadores estimam que essas luas, se existirem, poderiam atingir o tamanho de Marte, com oceanos subterrâneos ou superfícies sólidas, cenário semelhante ao de Pandora no universo cinematográfico.
Existência do planeta semelhante ao de Avatar ainda depende de confirmação
As observações foram feitas há cerca de um ano, mas desde então, o planeta possivelmente mudou de posição, dificultando novas medições com os instrumentos atuais.
A própria confirmação da existência do planeta ainda depende de dados adicionais.
A tarefa é complicada por causa do brilho intenso de Alfa Centauri A e da interferência gravitacional de sua estrela vizinha, Alfa Centauri B, o que dificulta o uso de métodos tradicionais de detecção.
Mesmo com as incertezas, a descoberta reacende o interesse científico no sistema Alfa Centauri, que já abriga planetas em torno de sua terceira estrela, Proxima Centauri.
Com apenas 4,3 anos-luz de distância da Terra, o sistema continua sendo um dos destinos mais promissores para futuras missões interestelares.
Cientistas agora aguardam novas oportunidades de observação para confirmar ou descartar a hipótese e, quem sabe, dar mais um passo em direção ao que antes era apenas ficção.