Será que o churrasco faz mal? Veja o que a ciência revela

Nos domingos ensolarados, o churrasco é uma tradição nacional. No entanto, o consumo excessivo pode aumentar riscos à saúde, pois a carne, quando exposta a altas temperaturas, forma compostos nocivos. 

A importância de práticas sazonais é clara, considerando dados que relacionam modos de preparo à saúde. Diversas estratégias podem ser adotadas para garantir um churrasco saboroso e saudável.

Verificou-se que a exposição da carne ao calor extremo gera aminas heterocíclicas (AHCs) e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), ambos ligados a riscos de câncer. Optar por cortes menores e usar papel alumínio para envolver a carne pode reduzir o tempo de exposição a esses compostos perigosos.

Marinadas com soluções ácidas têm potencial para minimizar a formação de substâncias nocivas, embora evidências diretas sejam limitadas. O uso de sucos cítricos e ervas ainda oferece benefícios no sabor e na proteção antioxidante.

Para reduzir a formação de compostos prejudiciais, recomenda-se diminuir o tempo de exposição das carnes ao calor direto. Preparar a carne com cortes pequenos ou fazer um pré-cozimento em panela de pressão pode ser eficaz. Envolver a carne em papel alumínio também ajuda a evitar o contato direto prolongado com a fumaça.

Além das práticas de cozimento, marinadas à base de soluções ácidas, como suco de limão e ervas, podem inibir parcialmente a formação de substâncias indesejáveis. Estas marinadas não só melhoram o sabor, mas também protegem o valor nutricional.

O churrasco pode ser enriquecido com legumes na grelha, como brócolis, abobrinha e pimentões, que aumentam o valor nutricional do prato sem adicionar calorias. Esses vegetais oferecem antioxidantes que combatem os radicais livres formados durante o cozimento em alta temperatura.

Frutas como abacaxi, maçã e banana também podem ser grelhadas em alumínio, oferecendo sobremesas nutritivas e saborosas que complementam a refeição de forma leve.