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Homem revela o primeiro sinal de câncer de esôfago que seu médico ignorou

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Georges Michel Sobrinho, um aposentado de 82 anos que vive em Brasília, é um exemplo de como o refluxo gástrico pode passar despercebido por décadas e evoluir para um problema grave.

Durante 40 anos, ele administrou azia e queimação com medicamentos, mas em 2024, exames revelaram um tumor de cinco centímetros em seu esôfago. Essa descoberta revela o impacto perigoso do refluxo crônico.

Refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico, caracterizado por sintomas como azia e regurgitação, afeta uma parte significativa da população. O refluxo permite que o ácido estomacal agrida continuamente o esôfago, podendo levar ao desenvolvimento do esôfago de Barrett, uma condição pré-cancerosa.

Fatores de risco como obesidade, consumo excessivo de álcool, tabagismo e maus hábitos alimentares, além do próprio refluxo, contribuem para alterações celulares potencialmente malignas no esôfago.

A importância do diagnóstico precoce

Georges consultou vários médicos até um cardiologista identificar sinais de alerta. Mudanças no estilo de vida, como perda de peso e ajustes alimentares, podem ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações graves.

Persistindo sintomas como dificuldade para engolir ou alterações na cor das fezes, é essencial procurar ajuda médica. Exames como endoscopia e biópsia são eficazes para detectar alterações precocemente.

Tecnologias avançadas no tratamento

Georges foi submetido a uma cirurgia robótica em São Paulo para tratar o câncer invasor. Esse tipo de cirurgia, minimamente invasiva, permite remoções precisas e uma recuperação mais rápida, sendo especialmente benéfica para cânceres gastrointestinais avançados.

Os procedimentos de quimioterapia e radioterapia costumam preceder a cirurgia, visando reduzir a massa tumoral. Esses tratamentos conjugados aumentam a eficiência da intervenção cirúrgica.

Conscientização e prevenção

A conscientização sobre os riscos do refluxo crônico é vital. Sintomas comuns muitas vezes são ignorados, atrasando diagnósticos essenciais. Recomenda-se manter hábitos saudáveis, controlar o peso, evitar álcool e cigarro, além de gerenciar condições de refluxo para reduzir riscos.

A experiência de Georges ressalta a importância do tratamento e acompanhamento médico. Estima-se que quase 12% a 20% da população brasileira sofrem de refluxo gastroesofágico. No entanto, o câncer de esôfago é subestimado, apesar de sua alta mortalidade quando diagnosticado tardiamente.

Pacientes com mais de 45 anos ou com sintomas persistentes de refluxo devem realizar exames periódicos para garantir um diagnóstico precoce e tratamento eficaz da doença.



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