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Erva relacionada à saúde mental e proteção contra Alzheimer
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Muito presente nas cozinhas brasileiras e valorizada por seu aroma intenso e sabor marcante, uma erva comum nas receitas do dia a dia vem chamando a atenção da ciência por motivos além da culinária.
O alecrim, conhecido por realçar pratos como assados e batatas, vem sendo estudado por seus possíveis efeitos sobre a saúde mental e a prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Erva relacionada à saúde mental e proteção contra Alzheimer
Originário da região do Mediterrâneo, o alecrim (Rosmarinus officinalis) tem sido utilizado há séculos em práticas medicinais tradicionais.
Nos últimos anos, porém, pesquisadores passaram a investigar com mais profundidade os compostos químicos presentes na planta e seus efeitos sobre o cérebro humano.
Entre os principais componentes ativos estão o ácido carnósico, o ácido rosmarínico, o cineol e o linalol, substâncias que, em testes laboratoriais e clínicos, demonstraram propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e neuroprotetoras.
Estudos apontam que o aroma do alecrim, quando inalado, pode influenciar positivamente a função cognitiva, melhorando o desempenho em tarefas de memória e concentração.
Isso ocorre porque os compostos voláteis da planta atuam sobre neurotransmissores responsáveis pelo processamento de informações no cérebro.
Erva age contra a ansiedade e pode proteger cérebro do Alzheimer
Além disso, o alecrim tem demonstrado potencial para reduzir sintomas de ansiedade, por conta de substâncias que interagem com receptores do sistema nervoso central, promovendo uma sensação de relaxamento sem causar sonolência.
No contexto da prevenção do Alzheimer, os dados são especialmente promissores.
Pesquisas indicam que o ácido carnósico pode proteger os neurônios contra os danos provocados por placas beta-amiloides, proteínas tóxicas que se acumulam no cérebro de pacientes com a doença.
O efeito antioxidante do alecrim também contribui para retardar o envelhecimento celular, protegendo o tecido cerebral de processos degenerativos.
Mas como implementar o alecrim no dia a dia?
Incorporar o alecrim à rotina pode ser simples. Uma das formas mais práticas é o preparo do chá, feito com uma colher de chá das folhas secas em água quente, com infusão de cerca de cinco minutos.
Outra alternativa eficaz é o uso do óleo essencial em difusores, especialmente para estimular a mente durante períodos de estudo ou trabalho.
Na culinária, o uso do alecrim fresco como tempero mantém suas propriedades naturais e adiciona sabor aos pratos.
Embora natural, o consumo deve ser moderado. Pessoas com pressão alta ou gestantes devem procurar orientação médica antes de utilizar o alecrim de forma terapêutica.