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Inseto pequeno promete revolucionar a ciência brasileira
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No universo científico, a Drosophila melanogaster, ou mosca-das-frutas, tem desempenhado um papel crucial. Ao conquistar seis Prêmios Nobel de Fisiologia ou Medicina, este inseto simples se mostrou fundamental para o avanço da pesquisa biomédica.
A relevância da drosófila deve-se ao fato de cerca de 75% dos genes associados a doenças humanas terem correspondentes em seu genoma. Isso cria uma plataforma eficaz para estudar condições complexas, como Alzheimer e Parkinson, em específico na Universidade de São Paulo e na Embrapa no Brasil.
A utilização da drosófila oferece benefícios econômicos, já que pesquisas com esses insetos custam uma fração do valor dos estudos com camundongos. No Brasil, instituições renomadas, como a USP e a Embrapa, estão à frente dessas pesquisas, focadas não só na genética básica, mas também no desenvolvimento de tratamentos farmacológicos e no estudo de doenças tropicais.
A pesquisa com a drosófila iniciada no início do século XX evoluiu de observações básicas para aplicações em biomedicina. Com seu ciclo de vida curto e reprodução rápida, esse inseto possibilita experimentos extensivos em menor tempo e custo reduzido.
A Embrapa e a USP exploram a drosófila para biotecnologia e controle de pragas, ferramentas essenciais na pesquisa científica brasileira.
Atualmente, o cenário econômico força a busca por métodos de pesquisa mais acessíveis. A drosófila cumpre essa função com maestria, otimizando recursos e apoiando novas gerações de cientistas.
O uso desse inseto como modelo animal potencializa a pesquisa biomédica, tornando-a competitiva internacionalmente.
Esse modelo permite experimentos rápidos e custo-benefício comprovado: estudos com a drosófila são cerca de 90% mais baratos comparados a roedores. Essa eficiência faz a drosófila posicionar-se como uma estratégia valiosa na ciência brasileira, alinhando o país a práticas globais bem-sucedidas.