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Estudo revela a principal razão das demissões em 2024

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Um levantamento recente trouxe à tona um dado que deve servir de alerta para profissionais de todas as áreas: em 2024, o comportamento no ambiente de trabalho foi o fator mais determinante para a perda de empregos no Brasil.

O resultado, apontado por uma pesquisa de grande abrangência, reforça que manter boas relações e postura adequada no trabalho é tão importante quanto apresentar bons resultados técnicos.

Estudo revela a principal razão das demissões em 2024

A apuração foi realizada pelo 6º Observatório de Carreiras e Mercado, coordenado pelo setor PUCPR Carreiras, ligado à Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

O estudo ouviu milhares de participantes, entre estudantes, ex-alunos e empresas especializadas em recrutamento, e concluiu que metade das demissões no ano teve como origem questões ligadas a atitudes e condutas inadequadas.

Isso inclui comportamentos que comprometem o clima organizacional, geram conflitos internos e afetam diretamente a produtividade.

Embora a automação de tarefas e os cortes orçamentários também tenham tido peso expressivo no número de desligamentos, cada um representando cerca de 25% dos casos, a pesquisa evidencia que a forma como um profissional se posiciona e interage no dia a dia é, atualmente, um fator decisivo para a sua permanência na empresa.

Segundo a coordenação do estudo, não basta executar tarefas com eficiência: é necessário cultivar habilidades que favoreçam o convívio e a cooperação.

Entre as competências mais valorizadas em 2024, ganharam destaque a comunicação oral, a capacidade de planejar e a habilidade para resolver problemas, seguidas pela gestão de conflitos e a comunicação escrita.

Essa priorização mostra uma mudança em relação ao período da pandemia, quando o foco estava mais voltado para a resolução de problemas imediatos.

Agora, o mercado aponta para a importância de relações sólidas, clareza na comunicação e habilidade para evitar e mediar atritos.

Profissionais devem investir em inteligência emocional

Para os especialistas, o recado é claro: investir em inteligência emocional, empatia e responsabilidade nas interações profissionais não é mais opcional.

Praticar a autoavaliação, questionando a própria postura e disposição para ouvir, é um passo essencial para manter a relevância no mercado.

Além disso, o cenário de automação e mudanças tecnológicas reforça a necessidade de adaptação constante.

Profissionais que se mantêm atualizados e buscam desenvolver competências que a tecnologia ainda não substitui, como criatividade, pensamento crítico e colaboração, tendem a ter mais segurança em suas carreiras.

O estudo conclui que, em um mercado competitivo, o equilíbrio entre conhecimento técnico e habilidades comportamentais é a fórmula mais segura para evitar o risco de demissão e conquistar novas oportunidades.



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