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cinco mudanças de comportamento que podem ser um alerta precoce
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O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que compromete áreas do cérebro responsáveis por memória, linguagem e raciocínio.
Com o tempo, ela afeta drasticamente a autonomia do paciente e altera profundamente a rotina familiar. O impacto vai além do esquecimento: o Alzheimer compromete relações, desestrutura o cotidiano e impõe desafios emocionais e financeiros.
Por isso, reconhecer os sinais precoces é fundamental. Quando o diagnóstico é feito nas fases iniciais, é possível oferecer tratamentos que retardam a evolução da doença e preservam, por mais tempo, a qualidade de vida da pessoa acometida.
Entre os vários sintomas possíveis, cinco mudanças de comportamento merecem atenção especial.
Alzheimer: cinco mudanças de comportamento que podem ser um alerta precoce
Um dos primeiros sinais é a perda de memória que vai além do esquecimento pontual. Trata-se de lapsos que começam a interferir no dia a dia.
A pessoa esquece compromissos importantes, repete perguntas em curto espaço de tempo e demonstra dificuldade em reter informações recentes.
Essa falha persistente em lembrar o que acabou de ser dito ou feito pode ser o primeiro indício de que algo não vai bem.
Outra mudança significativa é a alteração no comportamento emocional e social. Pessoas com Alzheimer em estágio inicial podem se mostrar irritadas com mais frequência, evitar interações sociais ou perder o interesse por atividades antes prazerosas.
Essa reclusão repentina ou a apatia emocional não são simples oscilações de humor, muitas vezes, sinalizam um distúrbio mais profundo em curso.
Dificuldades para realizar tarefas rotineiras também surgem nos estágios iniciais. Atividades como seguir uma receita conhecida, organizar as finanças ou jogar um jogo de tabuleiro podem se tornar confusas.
O indivíduo pode demonstrar desorientação diante de instruções simples, mesmo que antes dominasse a tarefa.
Mudanças na linguagem e perda de objetos também podem ser sinais precoce do Alzheimer
Mudanças na linguagem são outro ponto de atenção. A pessoa pode começar a esquecer palavras comuns, interromper frases no meio ou repetir ideias sem perceber.
Esses episódios, ainda que sutis, podem indicar um prejuízo nas conexões cerebrais responsáveis pela comunicação.
Por fim, há a perda frequente de objetos em locais inusitados, acompanhada da incapacidade de refazer mentalmente os próprios passos.
Em alguns casos, surge até a desconfiança injustificada de que alguém os tenha escondido ou roubado.
Neurologista ou geriatra deve ser procurado em caso de suspeita da doença
Se essas alterações forem frequentes e começarem a afetar o funcionamento normal da vida, é hora de buscar orientação médica.
Um neurologista ou geriatra poderá investigar as causas e, se for o caso, iniciar um acompanhamento precoce, fundamental para garantir mais dignidade e bem-estar ao paciente.