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Vida após a morte? Estado legalizou que corpos humanos sejam usados como adubo

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Nova York se juntou a um seleto grupo de estados americanos ao aprovar a compostagem humana como alternativa aos métodos tradicionais de enterramento e cremação. A prática, legalizada pela governadora Kathy Hochul em 31 de dezembro de 2022.

Com isso, Nova York se tornou a sexta região dos Estados Unidos a adotar essa abordagem, que transforma restos humanos em solo fértil através de um processo controlado de decomposição natural.

O método apresenta-se como uma alternativa ambientalmente sustentável para áreas urbanas com espaço limitado em cemitérios. No entanto, a compostagem humana ainda enfrenta desafios éticos e culturais, dividindo opiniões.

Abordagem sustentável à morte

A compostagem humana pretende reduzir o impacto ambiental dos rituais funerários. Métodos convencionais, como enterros e cremações, consomem recursos naturais e emitem gases de efeito estufa, aumentando a pegada de carbono.

Por outro lado, a compostagem reduz as emissões, permitindo que os nutrientes retornem ao solo de maneira mais harmoniosa. O corpo é colocado em um compartimento com materiais orgânicos, como lascas de madeira e palha, e passa por um processo de decomposição ao longo de aproximadamente um mês.

A iniciativa também envolve um aquecimento controlado para eliminar possíveis contaminantes, garantindo que o solo resultante esteja livre de riscos à saúde. Esse composto pode ser usado por familiares para fins pessoais, como jardinagem ou cultivo de plantas.

Controvérsias

Apesar dos benefícios ambientais, a compostagem humana gera debates. Críticos, incluindo líderes religiosos e grupos conservadores, levantam preocupações sobre a ética e a sacralidade do corpo humano.

Há quem veja a prática como um desrespeito, comparando-a ao tratamento de resíduos domésticos. Além disso, há considerações econômicas a serem avaliadas.

Embora o custo da compostagem seja comparável ao de enterros e cremações, a aceitação do método enfrenta resistência devido a questões culturais e tradicionais.

Além de Nova York, outros estados como Washington, Colorado, Oregon, Vermont e Califórnia já adotaram a compostagem humana. A aceitação cresce à medida que a conscientização sobre os impactos ambientais dos métodos tradicionais de funeral se expande. Fora dos EUA, países como a França e a Suécia também consideram a prática, embora enfrentem desafios culturais e legais locais.



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