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Música

Gilberto Gil sobre morte da filha Preta Gil: ‘Estamos naturalmente tristes’

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“Estamos tristes, naturalmente tristes, ainda tendo que nos acostumar com a falta”, afirmou Gilberto Gil ao Fantástico, na primeira entrevista desde a morte da filha Preta Gil, que lutava contra um câncer no intestino, em 20 de julho de 2025.

No papo com Poliana Abritta exibido no último domingo, 10, no programa da TV Globo, Gil relembrou as qualidades da filha, além de falar sobre o tratamento da doença, diagnosticada há cerca de três anos. “Ela era muito cheia de vida, muito intensa no sentido afetivo. Mas já vinha com um sofrimento prolongado”, disse.

Ela viveu uma vida que nos ensina muita coisa. Nos indica direções, escolhas a serem feitas, valores a serem cultivados.

“Era entusiasta da ideia de viver para que a vida seja melhor — para ela e para todos. É o que fica dela, além da saudade.

Essa luta intensa pela vida nos comovia e nos chamava à responsabilidade. Ela resolveu ir com empenho e amor à vida.

Em outro momento da conversa, o cantor de “Refazenda” e “Andar com fé” falou sobre a última apresentação ao vivo de Preta Gil, que aconteceu em abril de 2025, quando cantou “Drão” ao lado do pai na turnê de despedida Tempo Rei: “Foi a última vez que ela esteve no palco. Cantando uma canção feita para a mãe dela. Essa saúde espiritual estava muito forte na vida dela”.

Então, Gilberto Gil revelou que irá retomar a turnê, cujo próximo show está marcado para o dia 6 de setembro, em Porto Alegre. “Ela dizia: ‘Vai cantar, vai pai!’ Ela tinha esse lado. Então, [voltar aos palcos], é um respeito também a esse caráter profundo da personalidade dela voltar a cantar por aí”, confirmou. Além disso, ele disse que o encerramento da turnê será no dia 20 de dezembro, em Salvador.

O artista ainda falou sobre o carinho que recebeu durante o velório de Preta, em 25 de julho: “Tem um lado de bálsamo, algo que conforta um pouco. Ajuda a resistir à dor da perda”. Em seguida, ele relembrou a morte do filho Pedro Gil, em 1990.

Às vezes, os velhos têm a impressão de que os filhos vão enterrá-los. Mas às vezes, não. Na época, eu me pronunciei muito enfaticamente a respeito [da morte de Pedro]. Quase como uma queixa.

+++LEIA MAIS: Como Gilberto Gil se reinventou em Refazenda – e mudou a música brasileira

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