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após congelamento de 31 anos, bebê nasce nos EUA
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Um marco foi atingido em Ohio, Estados Unidos, com o nascimento de Thaddeus Daniel Pierce. Este bebê singular originou-se de um embrião congelado há 31 anos, estabelecendo um novo recorde mundial.
O nascimento ocorreu em 26 de julho de 2025, após Lindsey e Tim Pierce adotarem o embrião em um procedimento de fertilização in vitro. A escolha pelo embrião foi feita após anos de dificuldades para conceber.
Criado em maio de 1994, o embrião de Thaddeus foi parte de um tratamento de fertilização in vitro realizado por Linda Archerd. Os esforços de Lindsey e Tim Pierce para conceber naturalmente falharam, levando-os a adotar este método de fertilidade assistida.
A escolha do embrião e a execução do procedimento representaram desafios para a ciência médica, dando origem ao bebê Thaddeus. Este caso destaca o potencial de embriões criopreservados por longo tempo, embora levante questões sobre a viabilidade desses embriões armazenados.
O nascimento de Thaddeus trouxe à tona um debate acerca do uso prolongado de embriões congelados. Discussões sobre os limites da ciência e as implicações legais da preservação embrionária continuam a emergir.
Em fevereiro de 2024, por exemplo, a Suprema Corte do Alabama declarou embriões congelados como “crianças”, criando controvérsia sobre as consequências éticas e jurídicas.
Este evento destaca os progressos na medicina reprodutiva. Em 2023, tecnologias como a fertilização in vitro contribuíram para aproximadamente 2% dos nascimentos nos EUA.
O caso de Thaddeus ilustra como a criopreservação pode oferecer esperança a muitos casais. Com o aumento dos casos de fertilização assistida, métodos avançados continuam a evoluir, gerando novas perspectivas e esperanças na área de reprodução.