Recentemente, operações de fiscalização têm intensificado a atenção sobre taxistas irregulares em aeroportos brasileiros. No Aeroporto de Guarulhos, motoristas ligados a aplicativos oferecem corridas irregulares, sem o uso desses serviços digitais.

Essa prática, que atrai passageiros pela rapidez e método de pagamento como o Pix, apresenta riscos consideráveis e tarifas exorbitantes. No Aeroporto Santos Dumont, por exemplo, turistas pagaram valores abusivos, como uma corrida de R$ 500 até Copacabana. As autoridades se mobilizam para conter essas irregularidades.

Práticas irregulares

Os passageiros que optam por essas corridas irregulares enfrentam riscos significativos. A ausência de regulamentação propicia a presença de veículos sem licenciamento, pneus em mau estado e motoristas sem a devida habilitação.

Operações de fiscalização em vários aeroportos já identificaram esses problemas, colocando em risco a segurança dos usuários. Além disso, o método da “fila presencial” no desembarque parece inicialmente eficaz, mas compromete a segurança em longo prazo.

Tarifas elevadas e impacto nos turistas

Os preços cobrados por corridas fora dos aplicativos geralmente superam em mais de duas vezes as tarifas usuais, afetando turistas desavisados. No Aeroporto Santos Dumont, tais práticas destacaram-se em denúncias de cobranças abusivas.

Esta situação evidencia a necessidade de intervenção das autoridades para proteger consumidores e assegurar a competitividade justa entre os taxistas regulamentados.

Ações de fiscalização no território nacional

Para combater o transporte irregular, operações têm sido intensificadas. Na Bahia, a Secretaria de Mobilidade (Semob) realizou, recentemente, ações que detectaram veículos com GNV vencido e licenciamento atrasado, além de autuações por locais de estacionamento impróprios.

Até novembro de 2024, 26 autuações e 13 remoções ocorreram em operações pontuais, reforçando a necessidade de permanência das ações para promover a segurança dos passageiros.

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