Moda
Reabertura de cidade fantasma no litoral de SP provoca fila enorme

Em Peruíbe, no litoral de São Paulo, as Ruínas do Abarebebê, datadas do século XVI, reabriram para visitação em julho deste ano. O local, um importante marco da ocupação jesuíta no Brasil Colônia, ressurgiu após restauração como um destaque turístico.
A reabertura, realizada após período de manutenção e pandemia, atraiu grande interesse, especialmente de historiadores e entusiastas da história. As visitas ocorreram nos dias 11, 12, 13, 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de julho, das 9h às 17h.
A restauração realizada pelas autoridades locais garantiu a preservação das estruturas de argila e pedra. Foi um projeto essencial para compreender a presença dos jesuítas entre os indígenas da região.
O tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) assegurou que o local se tornasse um centro de estudos e visitas educativas, atraindo um público considerável durante as férias escolares.
Abarebebê destaca-se como o único aldeamento indígena do litoral paulista até 1804. Sob influência dos jesuítas e da coroa portuguesa, funcionou como o segundo colégio de meninos do Brasil, logo após o Colégio de São Vicente.
O nome “Abarebebê”, do tupi, significa “padre voador”, uma homenagem ao jesuíta Leonardo Nunes, conhecido por suas atividades missionárias rápidas.
Os visitantes têm a oportunidade de imergir na história por meio das ruínas, que permitem estudos contínuos do encontro de culturas europeias e indígenas. Com ingressos acessíveis, o local serve como ponto de encontro educacional para estudantes e pesquisadores interessados na história colonial.
O Brasil conta com mais de 26 mil sítios arqueológicos registrados, que atraem turistas devido à sua riqueza histórica. Locais como o Parque Nacional da Serra da Capivara e o Parque Arqueológico do Solstício são exemplos de destinos essenciais que atraem milhares de visitantes anualmente devido às suas significativas coleções de artefatos antigos.