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Foguete que chega até 800 mil km/h promete viajar para Marte em tempo recorde

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Uma startup britânica anunciou um projeto que pode revolucionar as viagens espaciais: um foguete de fusão nuclear capaz de atingir impressionantes 800 mil km/h.

A proposta, se concretizada, promete cortar pela metade o tempo necessário para uma viagem da Terra até Marte, abrindo caminho para missões interplanetárias mais rápidas e eficientes.

A novidade tem potencial para transformar completamente a forma como exploramos o espaço, reduzindo custos e prazos das expedições.

Foguete que chega até 800 mil km/h promete viajar para Marte em tempo recorde

O projeto está sendo desenvolvido pela Pulsar Fusion, uma empresa do Reino Unido especializada em tecnologias de propulsão avançada.

Com apoio financeiro da Agência Espacial Britânica, a empresa está apostando na fusão nuclear como solução para um dos maiores desafios da exploração espacial: a velocidade.

Ao contrário dos motores convencionais, que usam combustíveis químicos, o foguete da Pulsar utiliza a fusão de átomos de hidrogênio para liberar uma quantidade colossal de energia, replicando o mesmo processo que ocorre no interior do Sol.

O modelo, batizado de Sunbird, foi projetado para se acoplar a espaçonaves em órbita e atuar como um veículo de transporte de alta velocidade, funcionando como uma espécie de reboque espacial.

Sua arquitetura inovadora difere dos tradicionais reatores circulares; ele adota um design linear, permitindo que as partículas resultantes da fusão sejam expelidas diretamente para propulsão.

Essa abordagem não apenas oferece um impulso muito mais potente, mas também promete maior eficiência energética.

Novo foguete pode fazer primeiro teste em 2027

As simulações realizadas pela Pulsar indicam que o Sunbird poderia transportar uma carga de até 1.000 kg a Plutão em apenas quatro anos, um feito impensável com as tecnologias atuais.

Além de encurtar drasticamente as viagens interplanetárias, a fusão nuclear tem a vantagem de não produzir resíduos radioativos perigosos, tornando o processo mais seguro e sustentável.

Apesar do entusiasmo, o projeto ainda enfrenta grandes desafios técnicos, como a miniaturização dos equipamentos de fusão para caberem em um veículo espacial.

No entanto, a empresa projeta que o primeiro teste real em órbita poderá ocorrer já em 2027, o que seria um marco na corrida por tecnologias espaciais de nova geração.

Se bem-sucedido, o Sunbird pode não apenas quebrar recordes de velocidade, mas redefinir os limites da exploração humana no Sistema Solar.



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